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Acordo

Clientes de bancos tem até sexta-feira para negociar dívidas em atraso

Até esta sexta-feira, 6, quem tem dívidas com bancos poderá achar um jeito de sair do negativo. Os seis maiores bancos do Brasil fecharam um acordo com o Banco Central para trazer à ativa correntistas que estão com pendências. Nas agências, a expectativa é grande, mas é preciso cautela. Quem negociar o acerto precisa estar ciente de que, se não cumprir o acordo, pode ser processado pelo banco.

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Por meio de um acordo de cooperação, Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica, Itaú e Santander estão chamando clientes devedores para quitar pendências. O mutirão vai até a próxima sexta-feira, e dependendo da dívida, pode ser um bom negócio para o devedor.

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Em alguns casos, os próprios devedores procuram o banco. É o que ocorre na agência Afubra do Banco do Brasil (BB), em Santa Cruz do Sul. De acordo com o gerente, Madson Vinkler, correntistas com dívidas do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) já procuraram a unidade para negociar. “São clientes que estão inadimplentes há mais de um ano que podem obter esse benefício. A análise para o acerto vem direto da central”, justifica. Segundo ele, toda a equipe de atendimento está a postos para atender quem deseja acertar as dívidas com o BB.

Conforme o gerente adjunto do Banrisul em Santa Cruz do Sul, Ubirajara Pires, as quatro agências do município esperam pelos correntistas com dívidas. “São pendências de todos os tipos. De cartão de crédito, de empréstimos e cheque especial. Além da liquidação à vista, dá para refinanciar com juros reduzidos, a partir de 0,69% ao mês”, confirma.

Conforme a advogada Daniela Foiato Michel, o consumidor que está devendo pode aproveitar o feirão e entrar em contato com a instituição financeira, presencialmente ou por meio dos canais disponíveis na internet, manifestando interesse na renegociação da dívida. A advogada, que atua na área do Direito Cível, explica que a quitação pode ser extremamente vantajosa ao consumidor, já que as instituições financeiras poderão ofertar taxas e prazos diferenciados, além de desconto no pagamento à vista. “No entanto, para que a renegociação seja efetiva, é importante que o consumidor estude e planeje adequadamente a sua renda e seus gastos fixos mensais, a fim de que possa definir o percentual a ser comprometido para o pagamento das dívidas”, alerta.

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Daniela: é preciso estudar o orçamento

Cuidado
Conforme Daniela, o planejamento financeiro é essencial para que os descontos e benefícios oferecidos pelas instituições financeiras tenham os resultado esperado. “O consumidor deve se comprometer com parcelas que efetivamente consiga quitar, a fim de não causar o efeito reverso à renegociação”, salienta.

Quem participar da renegociação sai do cadastro de inadimplentes, mas se fizer o acerto e não cumprir com os pagamentos, volta à estaca zero. “A instituição financeira poderá ingressar com ação judicial para cobrança da dívida e também pode inscrever o nome do cliente nos órgãos de proteção ao crédito. O ideal é que todos tenham o planejamento financeiro na hora de renegociar”, complementa a advogada.

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