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GOVERNO FEDERAL

Abraham Weintraub deixa o Ministério da Educação

Foto: Agência Brasil

Foto: Antonio Cruz

Em vídeo publicado nas redes sociais, o ministro da Educação, Abraham Weintraub anunciou nesta quinta-feira, 18, sua saída do governo. O presidente Jair Bolsonaro vinha sendo pressionado a fazer um gesto de trégua ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aparece ao lado de Weintraub no vídeo com o anúncio da demissão. Weintraub foi o décimo ministro a cair desde o início do governo.

“Eu estou saindo do MEC, vou começar a transição agora e nos próximos dias eu passo o bastão para o ministro que vai ficar no meu lugar, interino ou definitivo. Neste momento, não quero discutir os motivos da minha saída, não cabe. O importante é dizer que recebi o convite para ser diretor de um banco, já fui diretor de um banco no passado, volto ao mesmo cargo, porém no Banco Mundial”, disse Weintraub em vídeo publicado no Twitter.


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Segundo o agora ex-ministro, ele deve assumir uma representação brasileira na diretoria do Banco Mundial, que fica sediado em Washington, nos Estados. O atual secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim, é cotado para assumir seu lugar na pasta, mas o governo ainda não confirma o sucessor.

Weintraub ficou 14 meses no cargo, período no qual acumulou desavenças com reitores, estudantes, parlamentares, chineses, judeus e, mais recentemente, ministros do Supremo. O argumento dos que defendiam a demissão era de que ele se tornou um gerador de crises desnecessárias justamente no momento em que o presidente, pressionado por pedidos de impeachment, inquérito e ações que podem levar à cassação do mandato, tenta diminuir a tensão.

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A permanência no posto se tornou insustentável após Weintraub se reunir, no domingo, 14, com manifestantes bolsonaristas e voltar a atacar ministros do Supremo. O grupo desrespeitou uma ordem do governo do Distrito Federal, que proibiu protestos na Esplanada dos Ministérios.

No ato, o agora ex-ministro repetiu a crítica a magistrados: “Eu já falei a minha opinião, o que faria com esses vagabundos”. A declaração remete ao que ele já havia dito na reunião ministerial do dia 22 de abril. À época, Weintraub afirmou que, por ele, colocaria na cadeia os ministros da Corte, a quem classificou como “vagabundos”. Weintraub responde a um processo por causa dessa afirmação.

Na segunda-feira, 15, Bolsonaro chegou a recriminar a ida do seu ministro ao ato, dizendo que ele não foi “prudente”. A fala foi entendida como indicativo da demissão iminente.

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