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Investigação

Autor de homicídio em Sinimbu irá se apresentar à polícia nesta semana

Foto: Divulgação Polícia Civl

Um escritório de advocacia de Santa Cruz do Sul, que representa o homem acusado de disparar contra o agricultor Paulo José de Moraes, de 38 anos, na noite de 31 de outubro, em um bar de Sinimbu, entrou em contato com a Polícia Civil e solicitou a marcação do depoimento. O acusado havia sido identificado e vinha sendo procurando pelo inspetor Marcelo Jackisch nos últimos dias para ser ouvido. No entanto, ele não havia sido encontrado.

Na última quinta-feira, 12, porém, o advogado entrou em contato com Jackisch, confirmando que o indivíduo irá se apresentar e prestar esclarecimentos sobre o crime. “Esse advogado foi procurado pela família do suspeito. Tivemos um rápido contato pelo telefone, no qual ele me revelou o interesse de marcar esse depoimento para que o homem preste esclarecimentos sobre o fato”, afirmou o inspetor da Polícia Civil de Sinimbu.

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Moraes foi assassinado dentro de um bar

O suspeito tem 29 anos e é de Gramado Xavier. Ele estaria trabalhando como pedreiro em Sinimbu, na localidade de Linha da Grama, onde fica o bar em que o assassinato aconteceu. Já possui antecedentes por ameaça e lesões corporais.

De acordo com Jackisch, o depoimento deverá ser prestado nesta semana, em local e data a serem marcados de acordo com as agendas do inspetor, do delegado Alessander Zucuni Garcia e do escritório de advocacia que representa o suspeito. A Polícia Civil também já identificou os homens que estavam no carro que levou o autor dos disparos até o bar onde o crime aconteceu.

Eles também já foram ouvidos. O inspetor Marcelo Jackisch, porém, preferiu não revelar o teor dos depoimentos nem quantas pessoas estavam no veículo. Ao todo, 13 testemunhas já foram ouvidas na investigação do caso. A Polícia Civil ainda aguarda o resultado da necropsia no corpo de Paulo José de Moraes e da perícia técnica feita na cena do crime.

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Com o depoimento do suspeito de ter efetuado os disparos, Jackisch espera concluir o caso e apresentar quais as motivações para a morte do agricultor de 38 anos.

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Testemunha afasta hipótese de crime político

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O inspetor Marcelo Jackisch ouviu na última quarta-feira, 11, o depoimento de um homem que teria sido apontado por testemunhas como o terceiro envolvido no caso. Informações preliminares davam conta de que esse indivíduo, na faixa de 40 anos, teria iniciado uma discussão com o autor dos disparos durante uma carreata política.

O fato teria acontecido na tarde do crime. Paulo José teria interferido nessa discussão e acabou sendo assassinado à noite, em um bar de Linha da Grama, localidade a 35 quilômetros da área central de Sinimbu.

Os boatos sobre motivação política no episódio aumentaram na última semana, com a aproximação das eleições. No entanto, eles foram rechaçados pelo inspetor após o depoimento da testemunha. Esta revelou que sequer havia participado do evento político.

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O homem apenas teria ido ao encontro das pessoas quando os veículos já haviam dispersado. “Ele estava em casa bebendo e a carreata encerrou-se exatamente na frente da casa dele, nas proximidades de uma igreja de Linha da Grama. Ele contou que foi até o encontro do pessoal e, alcoolizado, discutiu com algumas pessoas, não sabendo nem com quem ele falou. A vítima, então, teria dito para ele ir para casa e o acompanhou. A testemunha mesmo admitiu que estava ‘incomodando o pessoal’, mas não houve agressão. Portanto, não há comprovação sobre o fato ser crime político, até porque a vítima não tinha nenhum engajamento”, salientou Jackisc

RELEMBRE O CASO

O agricultor Paulo José de Moraes, de 38 anos, foi morto a tiros na noite de 31 de outubro, às 20h45, em um bar de Sinimbu, em Linha da Grama. Essa localidade fica perto do distrito de Pinhal Santo Antônio, nas proximidades da RSC-153, entre Herveiras e Gramado Xavier. A vítima estava no estabelecimento quando o suspeito teria chegado ao local com um revólver calibre 38 em mãos, e efetuado dois disparos que atingiram a cabeça de Paulo.

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A vítima chegou a correr para o interior da residência, que fica atrás do bar, mas foi alcançada e alvejada. O agricultor morreu na hora. A seguir, quando o autor passou novamente pela parte do imóvel onde fica o bar, um outro homem conseguiu desarmá-lo após entrar em luta corporal. Conforme apurado pela Polícia Civil, o autor teria chegado na companhia de mais pessoas em um carro, mas fugiu a pé para um mato atrás do estabelecimento.

O revólver utilizado no crime (na foto) foi apreendido pela Brigada Militar. Um pé de tênis cinza, que teria sido perdido pelo criminoso na fuga, também foi apreendido. Paulo José de Moraes, a vítima, não tinha antecedentes.

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