Desde quarta-feira, 10, o Partido Liberal (antigo PR), não faz mais parte do governo Telmo Kirst. O próprio prefeito expulsou a sigla da base de apoio, após divergências com o presidente da Câmara de Vereadores. O chefe do Executivo não gostou de uma manifestação de Elstor Desbessell, durante a última sessão do Legislativo.

O parlamentar, em meio a uma discussão sobre decisões que envolvem o Gabinete de Emergências em Santa Cruz, foi para a tribuna e disse que tinha recebido uma ligação de Telmo Kirst com a garantia de que o bufê servido seria liberado, mesmo com a bandeira laranja. Irritado com a manifestação, o prefeito alegou que nunca comentou sobre o assunto com Elstor e expulsou o PL do governo, além de retirar o presidente da Câmara do Gabinete de Emergências.

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Nesta sexta-feira, 12, durante entrevista para a Rádio Gazeta, o presidente estadual da sigla, Giovani Cherini, lamentou a postura de Telmo Kirst. “Uma situação muio estranha. Eu sempre tive o maior carinho pelo prefeito e nós temos a presidência da Câmara de Vereadores. O que o presidente quis fazer foi um elogio e o prefeito ficou bravo. Achei um exagero expulsar um partido da prefeitura que só tinha três cargos e que não foram indicados pelo partido. A notícia é maior do que os fatos”, avaliou.

Questionado sobre o futuro da sigla na eleição municipal, o presidente estadual do PL reiterou que o partido tem como nome preferencial o atual presidente da Câmara de Vereadores, Elstor Desbessell. “Não abrimos mão de um candidato à prefeitura em Santa Cruz. Nosso pré-candidato é Elstor Desbessell. Estamos muitos tranquilos. As alianças são como nuvens: a gente olha e está de um jeito. Olha de novo e está de outro. Talvez o prefeito não estivesse num bom dia”, relatou Cherini.

Além da saída de Elstor Desbessell do Gabinete de Emergências, o prefeito também exonerou outras duas funções que eram ocupadas pela sigla. Um dos postos é o de Secretário Municipal de Segurança, Defesa Civil e Esporte, ocupado até então por Carlos César dos Santos.