O comunicador e comentarista esportivo João Fernando Vighi, o JF Vighi, 68 anos, quase nasceu dentro de uma rádio. Seus pais, Antônio Vighi e Inez Kurtz, já falecidos, moravam diante da emissora Tupanci, em Pelotas. Não poderia mesmo ser outro seu caminho. Aos 14 já atuava na rádio Universidade, e aos 18 ingressou na Companhia Rio-grandense de Telecomunicações (CRT).
Teve o irmão Darci, já falecido, e, de um segundo relacionamento do pai, as irmãs Nilda, também falecida, e Diva, residindo em Pelotas. Pela CRT, Vighi atuou em Passo Fundo e logo, aos 23 anos, veio para Santa Cruz. Aqui, de seu primeiro relacionamento nasceu a filha Elinez, e depois, de outra relação, a filha Vanessa. Há 28 anos é casado com Clarice, com quem tem os filhos João Antonio, 27, e Joana, 21.
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Se Vighi parou em Santa Cruz por conta da CRT, aqui tomou contato com radialistas como Ernani Aloisio Iser e Rômulo Menegaz, entre outros. Quando soube que a Gazeta implantaria uma rádio, se candidatou. E ingressou no grupo inicial, na programação, ao lado justamente de Ernani, Rômulo e outros. Como a turma, incluindo ele próprio, tinha forte vínculo com o esporte, essa área ganhou espaço na programação. E Vighi se tornou referência como comentarista, sendo hoje um dos três com essa missão na equipe.
E foi igualmente o primeiro programador da 101,7, desde quando esta ainda entrou no ar de forma experimental, e o primeiro a apresentar ao vivo o programa Gazeta Som Brasil. Depois assinou programas ícones, como Nomes e Voo Livre, e até atuou na 99,7, a nova emissora FM do grupo. Nesta quarta-feira, 19, à noite, mais uma vez estará em ação, comentando o jogo Flamengo x Grêmio, pelo Brasileirão. É o Mestre JF Vighi, com seus 40 anos de Gazeta e seus 50 de rádio.
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