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Cuscobayo traz novo disco a Santa Cruz neste sábado

Grupo diz que tem boas recordações de Santa Cruz do Sul e está ansioso para retornar | Foto: Vinícius Angeli

Completando dez anos de estrada, a Cuscobayo retorna a Santa Cruz do Sul nesse sábado, 23, trazendo na bagagem o álbum recém-lançado, Não É Bem Assim. O grupo da Serra Gaúcha, formado em 2012, sobe ao palco da Legend Music & Bar, que abre às 22h30. Os ingressos antecipados do show são vendidos pelo aplicativo da Legend e na Croasonho, por R$ 20,00. Na hora, sairão por R$ 30,00.

A banda autoral, com a musicalidade calcada em ritmos platinos, latinos e sul-americanos, é formada por Rafael Froner (voz e violão), Marcos Sandoval (voz e cajón), Alejandro Montes (trompete), Pedro Ourique (baixo e voz) e Rafael Castilhos (percussão). Atualmente estabelecida entre Caxias do Sul e Porto Alegre, lançou anteriormente dois singles (Justificativa do Artista, 2013; e Andei Muito, 2017); um EP (Na Cancha, 2013) e um disco (Cuscobayo, 2016).

Sobre disco Não É Bem Assim, o vocalista e compositor Rafael Froner relata que as oito faixas, apesar da acidez, refletem muita doçura na musicalidade e, principalmente, um tom de otimismo realista. “Esse nosso trabalho é uma tentativa de aprofundamento, como tudo que a gente sempre fez. Sempre tentamos trazer uma visão profunda, contextualizada e elevada das coisas acontecendo no mundo material”, comenta. “Tem isso no disco, uma crítica, uma coisa densa que vai se perceber. Existem nuances que não podem ser percebidas de cara, mas acredito que o ouvinte mais atento vai conseguir perceber”, disse.

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O álbum tem patrocínio da Natura Musical e apoio da Lei de Incentivo à Cultura da Secretaria de Cultura do Rio Grande do Sul.

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Serviço

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O quê: Show da banda Cuscobayo
Quando: neste sábado, 23, a partir das 22h30
Onde: Legend Music & Bar (Rua Borges de Medeiros, 246)
Ingressos: antecipados, por R$ 20,00, no aplicativo ou na Croasonho.
Na hora, por R$ 30,00

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ENTREVISTA – Rafael Froner, músico

Como está a expectativa de vocês para retornar a Santa Cruz, especialmente após esse período de pandemia, longe dos palcos? A banda tem uma relação de longa data com a cidade. Como surgiu essa amizade?

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Estamos bem ansiosos para voltar a Santa Cruz do Sul, uma cidade que sempre nos recebeu muito bem. Temos momentos memoráveis aí. Essa relação começou a ser construída principalmente pelo Richard Kolberg, produtor de eventos, que foi o primeiro cara que nos convidou para tocar em Santa Cruz, em 2016. A gente tocou muitos festivais nos arredores de Santa Cruz, como o Morrostock, de Santa Maria; o FestMalta, de Sobradinho; e o Pira Rural, em Ibarama, e sempre teve muita gente de Santa Cruz. Além de ter shows muito bons na cidade, temos esse circuito de amigos. Como eu sempre digo, a Cuscobayo sempre quer fazer o show e deixar um rastro de amizades pelos locais por que passa. A gente sempre faz questão de conversar com todo mundo, de criar esse vínculo com as pessoas da cidade.

Como o disco Não É Bem Assim se difere dos trabalhos anteriores da banda?

Lá em 2016, quando a gente lançou o nosso primeiro álbum, a gente já sentia – especialmente eu, que sou o responsável pelas composições – que ele já estava um pouco defasado na questão lírica, por conta de a gente viver em um mundo onde não estava mais havendo espaço para utopias, para sonhadores. Aquele disco soa um pouco inocente perante o mundo que se desenhava. Então eu comecei a compor as novas canções. A primeira, O Grito do Abismo, por exemplo, é uma canção que comecei a compor no fim de 2016. Algumas foram compostas em 2017, 2018 e 2019, e a última do disco foi a canção Querido, no meio de 2020, após o falecimento do pai de um grande amigo nosso.

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Este é um disco mais maduro e um retrato talvez menos otimista da Cuscobayo. Como foi trabalhar nesse projeto?

É um disco mais ácido. Ele trabalha com questões relativas à luz e às sombras, e sentimentos mais contraditórios e mais adultos. Nós crescemos, amadurecemos e envelhecemos, assim como nosso público, num país onde as condições de vida se deterioraram imensamente de 2015 para cá. Como nós somos uma banda de 2012, nós conseguimos sentir o efeito disso aí, não só na forma de fazer a arte, na forma de consumir a arte, na forma de se pagar o artista, mas também na própria cena musical, que foi deixando de certa forma bandas, que realmente tocam instrumentos, um pouco escanteadas. Trabalhar com arte no Brasil tem sido um desafio, mas ao mesmo tempo temos sempre o alento, a amizade e o apoio das pessoas que estão junto com a gente.

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