Daniel Franco, de 51 anos, é o novo técnico do Santa Cruz. Ele foi apresentado nesta sexta-feira, 9, em coletiva de imprensa no Estádio dos Plátanos. Natural de Butiá, na Região Carbonífera, foi lateral-esquerdo e esteve no elenco do Internacional em 1992, quando o Colorado foi campeão gaúcho e da Copa do Brasil. No Santa Cruz, Franco teve passagem como jogador, em 2003. Como treinador, iniciou a carreira em 2015 e passou por Novo Hamburgo, União Frederiquense, Lajeadense e São Luiz.
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O treinador estava no São Luiz e não conseguiu classificar a equipe para o mata-mata na Série D do Brasileiro. Foi substituído pelo ex-treinador do Galo, William Campos. Em 2021, Franco foi campeão da Divisão de Acesso com o União Frederiquense, mas não manteve o clube na elite gaúcha neste ano.
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O treinador chega para atuar juntamente com o auxiliar Rodrigo Soares da Rosa e o preparador físico Rogério Trentin. No São Luiz, Franco completou 12 partidas, com 3 vitórias, 5 empates e 4 derrotas. Pelo União, Franco fechou uma trajetória de 44 jogos, com 19 vitórias, 14 empates e 11 derrotas. No Leão da Colina, ostentou uma série invicta de 19 partidas.
O vice-presidente de futebol do Santa Cruz, Lairton Falcão dos Reis, afirmou que Daniel Franco se enquadra no perfil de treinador procurado pelo clube para a Divisão de Acesso. “Tivemos um encontro, três semanas atrás, e conversamos durante quatro horas. Na semana passada, o Daniel esteve nos Plátanos e conheceu a estrutura do clube. Fomos muito sinceros e transparentes com ele. Nosso santo bateu. Estamos confiantes para que possamos atingir o objetivo em 2023, que é conquistar o acesso. Por isso estamos iniciando os trabalhos com bastante antecedência”, salientou.
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Daniel Franco ficou feliz pela procura do Santa Cruz, onde atuou em 2003, e surpreso pelo planejamento traçado pelo clube. “É muito saudável essa antecedência. Teremos tempo para prospectar atletas. Vamos avaliar o perfil de cada um. Queremos jogadores extremamente profissionais, que possam ter uma entrega condizente com a camisa centenária do Santa Cruz. Meu trabalho é de muita intensidade e os atletas precisam estar totalmente focados, de corpo e mente. Gosto de propor o jogo, mas vamos precisar marcar forte porque a Divisão de Acesso exige”, destacou.
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