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julgamento no stf

Defesas de Bolsonaro e outros réus ampliam questões sobre o texto da acusação

Advogados de defesa tiveram a oportunidade de apresentar suas argumentações | Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Diferentemente do primeiro dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados na primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF), quando houve manifestação da acusação, a quarta-feira, 3, foi marcada apenas pela argumentação de advogados da defesa. Falaram os representantes de Bolsonaro; dos generais Augusto Heleno e Walter Braga Neto e de Paulo Sérgio Nogueira.

Dessa forma, foi concluída uma das etapas do procedimento: a das manifestações da Procuradoria-Geral da República (PGR) e dos advogados, além do relator, ministro Alexandre de Moraes. A retomada será às 9 horas da próxima terça-feira, quando se inicia a apresentação dos votos dos quatro ministros da primeira turma, nesta ordem: Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin (Moraes já se manifestou durante a apresentação do relatório).

A programação é de que o julgamento seja concluído no dia 12. As penas podem passar de 30 anos de prisão.

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O que disseram os advogados

  • A defesa do general Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), procurou demonstrar que seu cliente teria se distanciado de Jair Bolsonaro. Por isso, nunca conversou com o ex-presidente sobre qualquer tentativa de golpe.
  • Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmaram que “não há uma única prova” da participação dele na trama golpista. Para o advogado Celso Vilardi, Bolsonaro foi “dragado” para os fatos investigados pela Polícia Federal e não atentou contra o Estado Democrático de Direito.
  • O advogado do ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, disse que seu cliente tentou demover Jair Bolsonaro de tentativas de golpe de Estado. Para Andrew Fernandes, “está mais do que provado que o general Paulo Sérgio é inocente”.
  • Por último, falou o advogado José Luis Mendes de Oliveira Lima, que defende o general Walter Braga Netto. Segundo ele, seu cliente pode ser condenado a morrer na cadeia com base em uma “delação premiada mentirosa” do tenente-coronel Mauro Cid, antigo ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Braga Netto foi ex-ministro da Casa Civil e vice de Jair Bolsonaro na chapa que concorreu à Presidência da República de 2022.

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Saiba mais

São réus neste julgamento da primeira turma do STF o ex-presidente da República Jair Bolsonaro; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira; general Walter Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice na chapa de 2022; e o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid.

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Respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. A exceção é o caso do ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, que é deputado federal. Ele foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações e responde somente a três dos cinco crimes. A possibilidade de suspensão está prevista na Constituição.

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