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ECONOMIA

Desempenho da indústria do tabaco cresceu 35,3% no primeiro quadrimestre deste ano

A atividade industrial gaúcha abriu o segundo trimestre em alta. É o que aponta o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), divulgado na última terça-feira, 14, pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). Avançou 1,5% em abril, frente ao mês anterior, após também crescer 0,5% em março. Com essa nova alta, o IDI-RS atingiu o maior patamar desde outubro de 2014, sendo 10,8% acima ao registrado antes da pandemia, em fevereiro de 2020.

O IDI-RS busca mensurar a atividade da indústria gaúcha por meio da combinação de seis indicadores. O exame deles, em abril, revelou sinais ambíguos, com crescimento das horas trabalhadas na produção (1,4%), do emprego (0,6%) e da massa salarial real (0,5%). Em compensação, ocorreram fortes quedas nos componentes de faturamento real, -3,3%; compras industriais, -2,3%, e utilização da capacidade instalada, com -0,7 ponto percentual.

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Os resultados da indústria são igualmente positivos nas comparações anuais, mas começam a diminuir de intensidade. Em abril de 2022, o IDI-RS cresceu 2,9% ante igual mês do ano passado, a pior taxa em 18 meses. Parte da explicação para isso se deve ao menor número de dias úteis, 19 contra 21 de abril de 2021. Com isso, o acumulado do ano aponta uma alta de 3,9% em relação ao primeiro quadrimestre de 2021, desacelerando em relação ao resultado de março (4,3%).

Das seis variáveis que compõem o IDI-RS, cinco contribuíram para o resultado positivo do primeiro quadrimestre de 2022, especialmente horas trabalhadas na produção, que subiram 7,3%, seguidas de emprego, 6,1%; e compras industriais, 6%. Já a massa salarial e o faturamento real também cresceram, 5,8% e 1,8%, respectivamente. A única exceção ficou com a Utilização da Capacidade Instalada (UCI): perdeu 1,1 ponto percentual, mantendo grau médio de 81% nos quatro primeiros meses do ano.

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Ainda nessa comparação com o quadrimestre de 2021, a atividade industrial gaúcha cresceu em nove dos 16 setores cobertos pela pesquisa, tendo como destaque as indústrias de Veículos automotores (13,2%) e Máquinas e equipamentos (10,7%). Também tiveram elevação Tabaco, 35,3%, e Couros e calçados, 6,2%. Em contrapartida, as quedas mais significativas vieram de Móveis (-7,8%), Produtos de metal (-3,5%) e Alimentos (-1,3%).

Futuro

Apesar da alta do IDI-RS em abril, os resultados dos Indicadores Industriais mantêm o quadro de oscilação e de estabilidade. A pesquisa revela, porém, que a desorganização da cadeia de suprimentos e as fortes altas dos juros e da inflação continuarão a restringir a indústria gaúcha nos próximos meses, já que a falta de insumos não deverá ser resolvida no curto prazo. Nesse contexto, e com estoques excessivos, além de menos otimismo entre as empresas, as perspectivas de uma retomada consistente são pouco animadoras.

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