O presidente do IPE Saúde, Bruno Jatene, esteve nessa quarta-feira, 6, na Assembleia Legislativa para discutir a crise no órgão. Na ocasião, parlamentares levantaram diversas críticas e cobranças da população, como demora ou inexistência de atendimento para informações e dificuldades em conseguir consultas com médicos credenciados e cirurgias. Também foi citado o pagamento de medicações a hospitais feito pelo IPE Saúde acima do preço definido pelo Ministério da Saúde, o que estaria colaborando para os recorrentes deficits.
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Jatene citou uma série de medidas que estão em planejamento ou foram colocadas em prática para reestruturar as despesas, modernizar a operação e buscar fontes de financiamento. Por exemplo, revisão do sistema de auditoria, novas diretrizes para os protocolos oncológicos, pagamento de medicamentos de forma fracionada, suspensão de credenciamento de algumas clínicas e readequação de tabelas, além do projeto de implantação de um sistema de gestão da rede credenciada.
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O presidente também apresentou dados sobre a dívida do IPE, que hoje chega a R$ 1 bilhão. Um dos pontos que mais chamaram a atenção dos parlamentares diz respeito ao quadro de servidores do órgão, que soma 164 pessoas, entre servidores efetivos, comissionados e estagiários. Os números foram considerados preocupantes e um sinal de que a crise também passa pelo baixo número de trabalhadores para prestar um serviço à altura das necessidades e demandas dos usuários.
O assunto foi tema de uma audiência pública. Na ocasião, foi sugerida a criação de uma frente parlamentar para acompanhar a situação.
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