Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

CONTRAPONTO

Diz-que-diz-que eleitoral

O que decide uma eleição? Quais são seus momentos mais significativos? O que pesa mais em relação a um candidato: um fato positivo ou um fato negativo?

O que mais aflige um candidato durante o processo eleitoral é a qualidade e a efetividade de sua comunicação. Não apenas a sua própria, mas a comunicação exercida pela imprensa. Rádio, jornal e televisão, principalmente.

A imprensa costuma se deter mais nas gafes e nas contradições dos candidatos, nas intrigas e nas pesquisas eleitorais. Costumam prevalecer o excêntrico e o escandaloso.

Publicidade

O que sugere pensar que o público prefere mais o “disse me disse” do que detalhes do plano de governo e do currículo do candidato. Aliás, sobre plano de governo, conteúdo, qualidade e equipe de trabalho, muito pouco é divulgado, analisado e comentado.

Não se trata de responsabilizar a imprensa, nem de idealizar o processo eleitoral. De um modo ou de outro, são retratados os interesses do eleitorado, aquilo que o atrai pelas mais diversas razões.

Estudos explicam algumas práticas dos partidos e dos candidatos. Por exemplo, tocante à propaganda eleitoral no rádio e na televisão, algo que gera maior eficácia e memória do eleitor são as peças publicitárias que atuam por contrastes.

Publicidade

Na ação eleitoral por contraste se comparam os candidatos, mostrando suas diferenças, apontando os defeitos de um e exaltando as virtudes de outro.   

O que exige critérios eficazes de apuração e identificação daquilo que realmente interessa ao cidadão, e capaz de influenciar e decidir seu voto.  E também em relação ao que faz a diferença entre um e outro candidato.

Outra prática, mas de menor eficácia, denominada de publicidade negativa, é aquela que constrói e provoca imputações negativas ao adversário.

Publicidade

Ainda que ação muito frequente, pesquisas sugerem que essa abordagem gera mais incômodos do que vantagens. Há, inclusive, um chavão eleitoral que afirma que “quem bate, perde!”. Entretanto, essas mensagens negativas imputadas ao adversário ficam gravadas mais tempo na memória do eleitor. 

Finalmente, a estratégia mais ineficaz é, porém, a mais utilizada. É a comunicação e propaganda defensiva, na qual o candidato se limita a mostrar o que já fez e apresentar o que pretende fazer. Pesquisas indicam que são as menos impactantes e as menos lembradas pelo eleitor.

E nem falamos (que dirá interpretar!) de redes sociais, do WhatsApp, do Telegram, do TikTok etc… E do poder de comunicação e influência “do tiozão do zapzap”!

Publicidade

LEIA MAIS TEXTOS DE ASTOR WARTCHOW

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.