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LITERATURA

Elas e as artes: todas as letras de Angelita Borges

Foi no período da adolescência, quando era aluna da Escola Estadual de Ensino Fundamental Bruno Agnes, em Santa Cruz do Sul, que Angelita Borges começou a escrever. Na época, antes de ganhar o primeiro computador, as criações ganhavam vida nos cadernos, onde escrevia e depois passava a limpo. Escrevia tantas e tantas vezes que criou um calo no dedo – que ostenta até hoje – onde apoiava os lápis e as canetas.

A paixão pelas narrativas veio da admiração pela obra de Arthur Conan Doyle e as enigmáticas histórias de Sherlock Holmes. Hoje, a santa-cruzense de 28 anos é escritora, editora e consultora de escrita. Angelita tem graduação em Letras e Pedagogia, especialização em Psicologia e Linguística, além de ser certificada em Storytelling. Com quatro livros publicados e participações em antologias, ela ajuda outros escritores a realizarem o sonho da publicação, com a editora que fundou. Além de prestar serviços de revisão de texto, publicação de livros e tradução inglês-português, oferece o serviço de consultoria de escrita. Desde 2019, reside em Porto Alegre.

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A trajetória com a literatura começou em família. Angelita aprendeu a ler com a avó antes de ir para a escola, com um livro de alfabetização, e ganhava livros da mãe, Evanirci. Adorava os quadrinhos da Turma da Mônica, as revistas Ana Maria que a avó colecionava e os livrinhos que a mãe trazia da banca ou adquiria de catálogos. Cresceu devorando exemplares de bibliotecas escolares, visitando feiras do livro e, desde pequena, já amava estudar. “Eu sempre gostei muito de ir para a escola, desde o pré. Achava muito legal ir e aprender coisas diferentes”, confessa.

O encantamento

Por volta dos 12 anos, Angelita se encantou pelos livros de detetive e sentiu o desejo de criar as próprias histórias. Na época, compartilhava alguns escritos com professoras, mas não costumava divulgar que escrevia, por ser muito tímida. Criou um blog, onde publicava os capítulos de uma de suas histórias e, com o apoio dos leitores que a acompanhavam de forma on-line, lançou o primeiro livro, Stella Devonne, em 2013. A partir daí, inspirada pela trajetória de outros autores, como Dan Brown, J. K. Rowling e André Vianco, fez do hobby da adolescência a escolha de carreira para a vida adulta. Ela frisa que o apoio da família sempre foi importante, especialmente ao escolher uma carreira não tradicional. Hoje, além dos pais, o namorado é um dos principais incentivadores.

A carreira

Superando as características da personalidade introvertida para mostrar o próprio trabalho, Angelita hoje publica livros, concede entrevistas, participa de atividades em escolas e outros eventos. Quando perguntada como vê sua trajetória na literatura, fica com os olhos marejados. “Às vezes, é inacreditável. Esses dias, eu estava olhando a minha biografia e pensei ‘meu Deus, quanta coisa!’. Quando comecei, com toda a timidez que eu tinha, a escrita era uma forma de me expressar, uma fuga. Ser escritora parecia tão distante e impossível. Não havia uma referência perto de mim. Eu tinha incentivo para leitura e escrita em casa, mas não conhecia um escritor”, relata.

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As principais dificuldades foram comportamentais, para superar a introversão, e financeiras, já que a publicação de livros envolve um alto custo de produção, especialmente para autores independentes. No entanto, a escritora segue crescendo no universo da literatura, participando de eventos literários e estudando marketing para impulsionar os negócios. Entre os planos, além do lançamento de novos livros, está a vontade de explorar outros gêneros literários, como a poesia e o romance, o desejo de ver uma obra adaptada para o cinema e o sonho de ganhar premiações expressivas, como o Jabuti. Estudante incansável, ela pensa também em fazer um mestrado na área de Escrita Criativa.

Livros publicados

  • Stella Devonne (romance, 2013)
  • Agora já contei (contos, 2016)
  • Os cactos também dão flores, com Luciane Iepsen (contos, 2018)
  • A personalidade em nove padrões, em parceria com o Instituto Eneagrama (não ficção, 2020)

Acompanhe

Angelita Borges usa as redes sociais não só para divulgar o próprio trabalho, mas para interagir com leitores e autores de todo o País. Os seguidores podem opinar na criação das histórias. O livro que escreve atualmente, ainda sem título, teve acontecimentos importantes escolhidos por meio de enquetes pelo Instagram e deve ser lançado em 2022.
Acompanhe o trabalho dela pelo Instagram, Facebook e TikTok
@angelitaborges.escritora e pelo site angelitaborges.com.br

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