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Enart 2023: CTG Sentinela da Querência levará questão racial ao tablado

Grupo de Danças do CTG Sentinela da Querência

Será com a missão de retratar a história da liderança e bravura do Coronel Joaquim Teixeira Nunes, um dos principais heróis da Revolução Farroupilha, que o CTG Sentinela da Querência, de Erechim, pisará no tablado montado no Ginásio Poliesportivo, no Parque da Oktoberfest, a partir das 23 horas desta sexta-feira, 24, no bloco 1 da Força A, no 36º Encontro de Artes e Tradição Gaúcha (Enart) 2023.

Conforme o diretor artístico do CTG, Andersson Wiest, a temática valorizará a brava luta de Gavião, como Coronel Nunes também era conhecido, à frente dos Lanceiros Negros, com enfoque na questão racial. “Além do perfil forte de um bravo lutador, vamos retratar a importância dele como líder abolicionista e defensor dos direitos dos negros. O público que comparecer pode esperar uma entrega muito grande dos dançarinos na nossa temática que tem como chave principal a questão racial”, destaca.

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Com histórico de boas participações no Enart, o Sentinela da Querência, que pertence à 19ª Região Tradicionalista (RT), já conquistou diversas premiações. A primeira foi em 2007, com o troféu de melhor coreografia de saída. Para 2023, a expectativa é novamente chegar à finalíssima, no domingo, 26, e encantar o público. “A expectativa é fazer um grande Enart e chegarmos na melhor colocação possível. Estamos prontos e preparados para fazer uma linda apresentação, que irá contagiar a todos”, frisa Anderson.

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A invernada adulta do CTG Sentinela da Querência virá para Santa Cruz do Sul nesta quinta-feira, 23 e ficará em um alojamento.

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O homenageado

O Coronel Joaquim Teixeira Nunes, herói da Revolução Farroupilha, é considerado exemplo de força e coragem pela defesa incessante do ideal de igualdade. Mais conhecido como Gavião, apelido recebido devido à grande capacidade de liderança e estratégia, foi considerado o maior lanceiro de sua época pela exímia habilidade com a arma em questão. “Além de defender os ideais farroupilhas, era um homem branco que lutava pela igualdade de direitos e libertação dos homens negros, tratando-os de igual para igual”, lembra o diretor artístico do CTG, Andersson Wiest.

Teixeira Nunes morreu em um episódio conhecido como Massacre dos Porongos, ocasião em que os Lanceiros Negros foram surpreendidos. A morte dele ocorreu após 12 dias de batalha.

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