Com um legado de ter sido campeã da Força B em 2011, a Sociedade Gaúcha de Lomba Grande, segunda entidade mais antiga do Rio Grande do Sul em atividade, está focada em fazer bonito na 36ª edição do Encontro de Artes e Tradição Gaúcha (Enart). O festival vai acontecer entre os dias 24 e 26 de novembro, no Parque da Oktoberfest, em Santa Cruz do Sul.

O grupo de Novo Hamburgo, distante 145 quilômetros da sede do evento, já está acostumado a cumprir essa distância. Afinal, disputa o Enart desde a década de 1990. Conforme o vice-patrão da Sociedade Gaúcha Lomba Grande, Sidinei Pereira Gonchoroski, em nem todos os anos houve classificação para a fase final, mas desde 2012 estão disputando a Força A. “Ficamos fora em 2013, 2014 e 2018. Mas em 2015 passamos para o domingo”, relembrou.

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É esse feito que a invernada adulta pretende repetir neste ano. Para tanto, estão ensaiando até seis vezes na semana desde a classificação na inter-regional, disputada em Capão da Canoa, em setembro. Para Gonchoroski, o desafio vai ser grande, já que a Sociedade Lomba Grande vai abrir a fase classificatória da final do Enart. Isto é, será o primeiro grupo a dançar na noite de sexta-feira. Além disso, é o bloco que tem nove concorrentes (os outros quatro tem oito), em busca de apenas quatro vagas.

“Não nos agradou muito, mas estamos unidos”, comentou o vice-patrão sobre a ordem definida em sorteio realizado no dia 30 de outubro. O planejamento da entidade já era vir para Santa Cruz na quinta-feira, 23, o que se confirmou após a certeza da apresentação na sexta. “Tem toda a preparação das prendas e tudo mais. Se tivermos que dançar às 19 horas, temos que estar prontos às 17 horas”, explicou.

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Ao todo, 12 pares compõem a invernada adulta da Lomba Grande. A responsabilidade técnica é do instrutor Roger Izidoro, com apoio de Marcele Coelho na preparação das prendas. “Não temos nenhuma preferência por dançar ou não qualquer dança. Vamos levar nosso melhor para o tablado e superar qualquer adversidade”, afirmou. Segundo Gonchoroski, o grupo costuma ouvir “piadinhas” sobre ser formado por pessoas mais velhas – a média de idade dos integrantes é em torno de 25 anos. “É cancha, experiência. Vamos aproveitar isso”, concluiu.

Durante o ano, cumpriram o planejamento de participar de rodeios de relevância como o do CTG M’Bororé, de Campo Bom, da Reculuta Farroupilha, em Passo Fundo, e outros.

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Temática

A temática que será apresentada pela Sociedade Gaúcha de Lomba Grande no Enart vai ser revelada antes, em pré-estreia, no dia 11 de novembro, em um jantar-baile, na sede da entidade. O vice-patrão da Sociedade Gaúcha Lomba Grande, Sidinei Pereira Gonchoroski, adiantou que as coreografias de entrada e saída foram elaboradas a partir de duas músicas de Pirisca Grecco.

Ele promete que serão coreografias bem dançadas, “como antigamente”. “Não vamos ficar presos a cenários”, pontuou. As pilchas serão atuais (bombacha e vestido), mas Gonchoroski não quis revelar detalhes como cores e tecidos utilizados.

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Estrutura administrativa reduz despesas dos dançarinos

A estrutura administrativa da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande faz com que os integrantes da invernada adulta tenham os custos de dançar o Enart não tão altos. É que cada dançarino paga somente a mensalidade da entidade, que se responsabiliza por adquirir as pilchas e outros materiais que sejam necessários para o momento da apresentação. “Por isso, tivemos poucas promoções neste ano. Uma delas é uma rifa, para ajudar a custear o hotel dos dançarinos”, contou.

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