Recentemente, o Hospital Santa Cruz (HSC) anunciou o retorno das consultas de urgência e emergência pelo Sistema Único de Saúde (SUS) durante as 24 horas. Desde março, em função da pandemia do novo coronavírus, todos os atendimentos estavam concentrados na recepção de convênios, enquanto a estrutura do antigo PA havia sido transformada em uma unidade intensiva para pacientes com sintomas respiratórios. Com a desativação de dez leitos exclusivos para Covid-19, não renovados pelo Ministério da Saúde, essa unidade foi movida para outro local e, assim, as consultas do PA voltaram ao antigo local.

Essa mudança, entretanto, gerou dúvidas em diversos leitores, que contataram a Gazeta do Sul para entender como ficou o fluxo de atendimentos da instituição. Conforme a assessoria de comunicação do HSC, o PA volta ao modelo antigo, recebendo pacientes com queixas e sintomas diversos e que serão atendidos pelo SUS. Já as pessoas que tiverem sintomas respiratórios e compatíveis com a Covid-19 devem se dirigir à recepção de convênios – mesmo que a consulta seja pelo SUS. Não há contato entre os pacientes dos dois locais.

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O HSC esclarece, ainda, que apesar da redução de 20 para dez leitos de UTI exclusivos para Covid-19, a ala permanece em operação e não tem nenhuma ligação com a UTI convencional, que possui outros dez leitos. As unidades ficam em prédios separados. Com isso, o hospital possui dez leitos adulto exclusivos Covid, dez leitos de UTI convencionais e outros dez de UTI neonatal e pediátrica. Ontem, a taxa de ocupação desses leitos estava em 60% e havia somente um santa-cruzense internado na instituição. Os demais são oriundos de outros municípios.

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