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variante ômicron

Especialista estima mais duas semanas de contágio por coronavírus em escala de surto

Foto: Agência Brasil

Mesmo com a cobertura vacinal elevada na população brasileira, a nova onda da Covid-19 puxada pela variante Ômicron segue preocupando as autoridades de saúde. Para o virologista Fernando Spilki, pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão da Universidade Feevale, o problema, atualmente, é a velocidade de transmissão do vírus e os números diários de novos positivos e casos ativos. Ele reforça que as vacinas estão cumprindo o papel delas, mas a população também precisa colaborar.

“O problema é a escala do surto”, afirmou em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9. O pesquisador explica que em outros países a Ômicron produziu surtos com duração de quatro a seis semanas e, considerando esse tempo, o Brasil deve estar atingindo o pico neste momento. “A gente pode esperar mais umas duas semanas difíceis”, afirma. “Mas se não houver cuidado e as pessoas continuarem se expondo, esse tempo pode ganhar mais volume”, completa.

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Spilki: a Ômicron não é menos grave

Outro ponto destacado diz respeito à Ômicron. Spilki ressalta que a nova variante não é mais branda do que as anteriores e exige atenção da mesma forma. “Quem está tendo a Ômicron não acha nada agradável a infecção. Ainda é um vírus a ser evitado.” O desfecho da doença, segundo ele, pode ser um quadro grave, especialmente em pessoas que não estão vacinadas ou com o esquema incompleto.

Os sintomas também exigem atenção. O especialista alerta que é comum a nova variante apresentar sinais como tosse, coriza, dores no corpo e cansaço, mas ela também pode provocar complicações respiratórias e perda de olfato e paladar, tal qual as cepas anteriores. “Recomendamos, na medida do possível, que a população busque o diagnóstico confirmatório”, orienta. “As pessoas não devem imaginar que, por ter um ou outro sintoma não tão associado a essa variante, elas podem deixar de lado a testagem e os cuidados.”

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Conforme Spilki, a forma como a Ômicron foi tratada muitas vezes deu a entender se tratar de uma doença totalmente nova. “E não é verdade, ela tem muito a ver com a Covid-19. Felizmente, nós temos as pessoas vacinadas, e isso também confere uma proteção grande”, salienta.

Covid-19 em crianças

Ao comentar sobre a vacinação infantil, Fernando Spilki observou que o número de casos e internações de crianças disparou desde o início de janeiro, período que coincide com a disseminação da Ômicron. Segundo ele, não significa que a variante é mais agressiva em crianças, mas sim que esse público é o menos protegido pelas vacinas. O especialista reforçou o pedido para que as famílias vacinem os menores, especialmente em função do retorno das aulas, que ocorre ainda neste mês.

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