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ROMEU NEUMANN

Eu quero acreditar

É difícil, mas vamos imaginar que dê certo. Além das obras de duplicação da RSC-287, por si só de extremo impacto para a mobilidade de uma legião de pessoas que dependem dessa rodovia para se deslocarem à Capital e de lá retornarem ao centro do Estado, leio que há uma série de intervenções arrojadas previstas em acessos cruciais na nossa região.

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Vou me submeter a uma visão futurista. Estou vindo de Venâncio Aires para Santa Cruz e me deparo com uma rotatória alongada em Pinheiral, no acesso a Passo do Sobrado. Mais que providencial. Não sei dizer as razões ao certo, mas por vários anos utilizamos essa rodovia, por Passo do Sobrado, para nos deslocarmos ao Litoral, por exemplo. Mas a confluência com a 287 é perigosa para quem vem da Capital. A rotatória, certamente, vai oferecer mais segurança aos usuários da rodovia.

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Avanço alguns quilômetros e chego a um viaduto, já executado, no acesso a Santa Cruz do Sul. Mas aqui vai um reparo: a sinalização (das placas laterais) parece indicar que você está chegando a um logradouro qualquer. Quem não conhece ou não está sendo guiado pelo GPS, passa direto. Alô, administração municipal. Se para a concessionária da rodovia isso é irrelevante, para nós, santa-cruzenses, tem importância.

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Coloquem uma, duas ou três placas horizontais sobre a rodovia (isso mesmo, no alto, sobre a pista) avisando que o itinerante está chegando a Santa Cruz do Sul. Não é um lugar qualquer.
É a Capital Mundial do Tabaco, é a terra da maior Oktoberfest do Estado, a sede do Enart e de tantos eventos mais, que se posiciona entre os municípios de maior PIB do Estado e que, em decorrência, está entre os que mais arrecadam para os cofres do Estado e da União. Precisa mais? É uma cidade referência em saúde, em qualidade de vida, em geração de empregos e, se não bastasse, abraçada por um cinturão verde de leste a oeste. Quem se equipara?

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Vamos adiante e poucos quilômetros à frente nos encontraremos com um emaranhado da engenharia para distribuir o fluxo aos que seguem rumo a Santa Maria e para os que querem se direcionar a Rio Pardinho/Sinimbu, para Santa Cruz do Sul via Avenida Independência ou acessar a BR-471 em direção ao Distrito Industrial e Rio Pardo.

Imagine se ainda sair do papel a ideia de uma elevada, ladeando as perigosas curvas entre Pinheiral e Linha Santa Cruz e que ainda proporcionaria acesso à Rua Dona Leopoldina, um corredor privilegiado para o sul sem passar pelo conturbado trânsito do centro da cidade. É difícil imaginar. Mais difícil ainda é acreditar que de fato isso vá se concretizar.

Mas se acontecer, não será nada mais do que reconhecimento e valorização de um povo que faz por merecer. Não só de Santa Cruz, mas de toda a região que transita pela principal ligação do Centro do Estado com a região metropolitana e a Capital do Estado.

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