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SANTA CRUZ

Família contesta versão de que mulher morta em acidente atravessou fora da faixa

Geni de Freitas (no detalhe) faleceu após a colisão nas imediações de entroncamento

Permanece em investigação o caso de atropelamento com morte registrado em Santa Cruz do Sul na tarde de 4 de agosto. Geni Rosa de Freitas, de 73 anos, foi atingida por um motorista de aplicativo de 53 anos, que conduzia um Chevrolet Prisma. Ela chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada em estado grave ao Hospital Santa Cruz (HSC). No entanto, não resistiu aos ferimentos.

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O caso aconteceu por volta das 15h30 de uma quinta-feira, na esquina da Rua Galvão Costa com a Avenida Independência, no Centro, próximo do Centro Cultural 25 de Julho. Um inquérito foi instaurado pela 1ª Delegacia de Polícia e, desde então, os agentes vêm apurando detalhes do acidente. Um dos laudos juntados ao procedimento investigatório é o teste de etilômetro realizado no motorista do Prisma, que deu resultado negativo para a ingestão de bebidas alcoólicas.

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No entanto, imagens de câmeras de segurança, consideradas vitais para entender a dinâmica do atropelamento, ainda não foram obtidas. Principalmente porque a família da vítima contesta a versão alegada às autoridades policiais pelo motorista de aplicativo. Segundo o condutor, Geni atravessou fora da faixa de segurança. O apelo dos familiares é para que sejam encontradas imagens que mostrem o momento do acidente.

Geni morreu no acidente

“Pedimos que as empresas ou entidades que tiverem câmeras de segurança no entorno nos forneçam, e nos ajudem a entender essa dinâmica. Minha mãe sempre foi regrada. Vivia chamando a atenção das pessoas para atravessar na faixa de pedestres. Não consigo imaginar que ela estava fora da faixa quando foi atravessar”, disse o filho Jean Freitas, de 42 anos.

As imagens ajudariam a elucidar um outro fato. Conforme Jean, testemunhas teriam relatado que um outro veículo parou na faixa de segurança, mas o condutor do Prisma, que vinha no sentido Centro-bairro, teria seguido e acertado Geni. “Se conseguíssemos chegar até esse motorista, teríamos um depoimento de quem viu de frente o acidente”, salientou o filho da vítima.

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“Eu estava devagarinho, nunca ando ligeiro”

A Gazeta do Sul entrou em contato com o motorista de aplicativo envolvido no acidente. Ele preferiu manter seu nome em sigilo. Confirmou a sua versão apresentada à polícia, de que a mulher estava fora da faixa de segurança quando foi atingida. “Foi muito rápido. Ela não estava na faixa e eu não consegui frear a tempo. Não chegou a bater com força. Acho que ela caiu de mau jeito”, disse o homem de 53 anos.

Ele afirmou ainda que está traumatizado, tomando medicações. Também não passa mais pelo lugar onde o atropelamento aconteceu. “Estou abalado mesmo, nunca tinha acontecido isso na minha vida. Eu estava devagarinho, nunca ando ligeiro, e estava com gente no carro”, complementou. A Gazeta também ouviu o advogado responsável pela defesa do motorista, que preferiu ter seu nome mantido em sigilo. Segundo ele, após o fato, o carro do seu cliente estava depois da faixa de segurança, o que indicaria um suposto local do acidente.

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“Ou teria que ter dado um impacto muito estupendo de alta velocidade para ele parar onde parou, ou ela já estava do outro lado na faixa. Se fosse excesso de velocidade tinha quebrado parabrisa, causado um dano maior. Mas nada disso, pelos vestígios no veículo, se constata. O que é sinal de que ele vinha devagar”, afirmou. “Até torceria que tivesse vídeo e câmeras que pudessem clarear esse fato. Estamos aguardando a investigação e dispostos a colaborar com as autoridades e com a família”, complementou o advogado.

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