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VALE DO SOL

Feira evidencia valorização da cultura neste sábado

Foto: Alencar da Rosa

Evento aconteceu entre sexta-feira e sábado, na área central do município

Vale do Sol é palco, até às 18 horas deste sábado, da 1ª Feira Cultural de Vale do Sol, a Vale em Arte. O evento, que acontece na Rua Augusto Emmel, Centro do município, agrega exposição de artesanatos, agroindústrias e apresentações culturais. O objetivo da feira é valorizar o setor da cultura, diretamente atingido pelas restrições impostas pela pandemia.

A coordenadora de cultura de Vale do Sol, Giosana Lobo, explica que a feira é uma ação de encerramento do Projeto Vale em Arte. “Participamos de um edital no qual fomos contemplados com R$ 50 mil e então realizamos o projeto com oficinas de artesanato, dança, música e canto em cinco localidades do interior e escolas”. A abertura, que ocorreu na noite de sexta-feira, 24, contou com apresentações de alunos dessas oficinas. “Tivemos apresentações de dança gaúcha e alemã, do coral e de instrumentos”, completa.

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Além disso, artesãos que participaram das oficinas agora estão expondo os trabalhos. “Essa é a primeira edição, mas queremos dar continuidade”, diz Giosana, que reitera que o Vale em Arte contempla os trabalhadores que sofreram impactos da pandemia. “As pessoas ainda não conseguiram voltar ao normal, com eventos onde vendiam seus produtos, ainda não está totalmente liberado. O projeto vem para socorrer essa categoria que está com tantas dificuldades”.

Talentos em destaque

Thirza Preuss, de 36 anos, foi uma das artesãs a participar das oficinas. “Foi novo para mim, eu sei fazer, mas ensinar foi uma coisa nova, é diferente passar teu conhecimento. Mas foi bem legal, divertido. Foram três meses de oficinas, descobrimos alguns talentos que vão perpetuar. A troca foi muito legal”, diz Thirza, que ministrou oficina de produção de embalagens.

O agricultor Leonir Evandro Quoos, de 39 anos, confecciona tratores e outras máquinas agrícolas em miniatura. O hobbie, que é também um dom, hoje auxilia na renda. “É um lazer, uma paixão. Faço desde muito cedo, mas comercialmente faz uns quatro anos. A maior parte eu faço com madeira, mas alguns detalhes uso arame. A feira é uma boa oportunidade de divulgação”, enfatiza.

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