Na manhã dessa segunda-feira, 23, a etapa operacional da contratação de empresa especializada para prestação de serviço de implantação e operação de 130 estações de monitoramento hidrometeorológico na modalidade nowcasting de missão crítica no Rio Grande do Sul.
O serviço contratado inclui a instalação do conjunto de suporte das estações hidrológicas (com sensores de nível de rio e precipitação) e das estações meteorológicas (com sensores de velocidade e direção do vento, umidade, pressão atmosférica, temperatura e precipitação). As 130 estações incluem leitura de dados hidrológicos e 17 realizam também a leitura de dados meteorológicos.
A empresa MKS Desenvolvimento de Sistemas, que venceu a licitação, enviou equipe para a cidade de Marau, onde é o início de um importante rio que compõe a bacia do Taquari, uma das mais impactadas pelas últimas inundações. Os representantes da 2ª Coordenadoria Regional de Proteção e Defesa Civil, com sede em Passo Fundo, bem como o coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil do município de Marau acompanharam os trabalhos das equipes.
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A primeira etapa do processo incluiu mobilização, elaboração do plano de trabalho e mapeamento para as estações previstas a serem instaladas. Agora, está sendo realizada a segunda fase, chamada de microlocalização, ou seja, serão definidos os pontos exatos onde ficarão posicionadas as estações no âmbito das localizações determinadas na primeira fase.
O processo de contratação foi iniciado em setembro de 2024 e representa um avanço significativo na capacidade de resposta a eventos meteorológicos adversos. A iniciativa aprimora a antecipação e a gestão de riscos decorrentes de eventos hidrometeorológicos, utilizando dados em tempo real para otimizar a alocação de recursos e a coordenação de ações de proteção e socorro. Com informações atualizadas e confiáveis, será possível viabilizar a adoção de medidas de segurança de forma oportuna, garantindo a proteção da população e a mitigação dos danos.
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Para o coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, essa ação aumenta a resiliência do Estado, protege a população e garante a continuidade dos serviços essenciais, construindo uma sociedade mais preparada para enfrentar os desafios climáticos. “Ao investir na criação e fortalecimento dessa rede de monitoramento e alerta, o RS demonstra comprometimento com a segurança, o bem-estar e o futuro de seus cidadãos”, frisou
A iniciativa faz parte do eixo de infraestrutura da Política Estadual de Gestão Integrada de Riscos e Desastres, e está incluída nas ações do Plano Rio Grande que, liderado pelo governador Eduardo Leite, é um programa de Estado criado para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.
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