A polarização é um dos reflexos da democracia. Nesse regime, todos são livres para escolher seus candidatos. É claro que muitos são influenciados por um bombardeio de informações, sobretudo a partir dos algoritmos das redes sociais, que dificultam o acesso às posições que divergem do que pensamos. O ideal é buscar opiniões divergentes, entender por que as pessoas pensam de outra forma, sem tirar conclusões precipitadas. A polarização pura e simples, apenas como idolatria de políticos, tanto de esquerda quanto de direita, só causa a divisão. Exemplos de famílias retaliadas pelo clubismo político não faltam. Enquanto isso, os profissionais da política orquestram seus passos para se perpetuar no poder – e geralmente fazem isso (iniciam o primeiro dia de governo pensando na reeleição daqui a quatro anos).
A discussão que apenas alimenta ódio
O líder do governo na Câmara de Santa Cruz do Sul, Edson Azeredo (PL), destacou que é o momento de dar um basta na polarização. Encerrar debates que só servem para inflamar o auditório físico ou virtual com o mote ideológico, focando a discussão daquilo que realmente importa e muda a vida dos cidadãos. “Os projetos têm que ser para as pessoas”, resumiu o vereador.
Emendas para cobrir falhas
O pacto federativo brasileiro é cruel demais. O país inteiro trabalha para mandar dinheiro para Brasília, que devolve em migalhas. Em meio a essa situação, as emendas viram ouro garimpado por políticos locais, que chegam na Capital Federal com o pires ou o chapéu na mão, à espera de ações de boa vontade daqueles que os representam. Mas já que o mecanismo é esse, não dá para ignorar, porque a fila é grande e outros podem chegar primeiro. Os dois deputados federais da região, Heitor Schuch (PSB) e Marcelo Moraes (PL), são bons exemplos que conseguem fazer parte do recurso produzido por aqui voltar. Esse dinheiro vai parar em hospitais, escolas, estradas, entidades.
Publicidade
Candidaturas locais
A coluna tem levantado muitas possibilidades de candidatura à Assembleia, em 2026, pela região. Indiferentemente dos nomes, é importante pensar que é preciso ter representatividade local e força política. O titular da Secretaria Especial da Reconstrução, Maneco Hassen (PT), destacou a importância de o Vale do Taquari eleger seus candidatos. Está mais do que certo. Candidatos de outros locais têm compromissos com outros locais. Podem até estender a mão, mas a prioridade é a sua base eleitoral.
LEIA MAIS TEXTOS DE MARCIO SOUZA
quer receber notícias de Santa Cruz do Sul e região no seu celular? Entre no NOSSO NOVO CANAL DO WhatsApp CLICANDO AQUI 📲 OU, no Telegram, em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça agora!
Publicidade