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MEMÓRIA

Memória: a noite em que Santa Cruz parou para assistir a roda da morte

Santa Cruz do Sul parou, na noite de 15 de agosto de 1979, para acompanhar o show automobilístico da equipe Jota Cardoso, conhecida em todo o Brasil pelos malabarismos com automóveis. O grupo era o único a executar o looping na roda da morte.

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O espetáculo ocorreu em frente ao Parque da Fenaf (Oktoberfest), com patrocínio da Ipê Veículos (Cachoeira do Sul) e Arend & Scherer (Santa Cruz), concessionários da Fiat na região. O espetáculo, com mais de uma hora de duração, teve trombadas, derrapadas, cavalos-de-pau, parachoque humano, saltos em rampas e o aguardado looping. 

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Em entrevista à Gazeta, José Pedro Cardoso (o Jota) contou que, como músico, viajava pelo interior de São Paulo. Para divulgar os eventos, percorria as ruas das cidades com seu VW 1200 e realizava algumas manobras. Como o público gostava, ampliou os malabarismos e acabou contratado pela Ford, para shows com Maverick, Galaxie e Corcel.

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Seu sonho, no entanto, era o looping, famoso nos filmes americanos. Mas a Ford não aprovava. Em 1976, a Fiat estava lançando o Fiat 147 e abraçou a ideia. Ele e seus filhos, mais técnicos da montadora, construíram uma roda de madeira com 13 metros de altura. Após três acidentes, foi feita uma rampa metálica com 10,40 metros. Esta deu certo e foi batizada de “roda da morte”. Duas carretas transportavam as partes da estrutura.

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O piloto explicou que o Fiat 147 era o carro ideal para a prova. Ele precisava andar a exatos 80 quilômetros por hora, com pneus calibrados com 60 e 65 libras. Qualquer mudança poderia fazer com que se estatelasse no chão.

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O veículo permanecia inalterado, só os paralamas e parachoques eram reduzidos um pouco, para não encostarem na pista do globo. A volta durava um segundo e meio. “Quem piscou, perdeu”, brincava Jota, antes de o carro entrar na roda.

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Pesquisa: Arquivo da Gazeta do Sul

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