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ZÉ BOROWSKY

Memória: ciclone, chuvas e mortes

Grande enchente de 1941: água do Rio Pardinho tomou conta da estrada e impediu viagens entre Santa Cruz do Sul e Vila Tereza | Foto: Arquivo da Gazeta do Sul

Na semana passada, lembramos de grandes eventos climáticos que causaram mortes e prejuízos em Santa Cruz do Sul, o primeiro deles em maio de 1858. No final de abril e início de maio de 1941, ocorreu uma enchente que, até hoje, é apontada como a maior já verificada no Estado. A região de Santa Cruz foi duramente castigada, com a água atingindo toda a várzea do Rio Pardinho, até a entrada da Vila Tereza (hoje Vera Cruz). Nossa cidade e Rio Pardo ficaram isoladas por vários dias.

Um ciclone, com ventos de 100 quilômetros por hora, acompanhado de granizo e muita chuva, atingiu a cidade em 14 de outubro de 1959. O aeroclube, que ficava no atual Distrito Industrial, foi completamente arrasado. O hangar caiu e destruiu quatro aviões (um Paulistinha, um Stinson e dois Piper). Dezenas de casas e galpões foram derrubados e várias pessoas sofreram ferimentos.

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Mas a grande tragédia estava reservada para 1959. Após vários dias de chuvas, que afetaram também Santa Cruz do Sul, o Rio Pardo, o Arroio Sobradinho e afluentes, na divisa de Candelária e Sobradinho, saíram do leito, provocando deslizamentos de terras e carregando tudo que ficava próximo. Em Candelária, 54 pessoas morreram e outras 40 em Sobradinho. O número de vítimas pode ter chegado a 111, pois alguns moradores nunca foram localizados. 

Corpos das vítimas eram retirados do barro e logo enterrados | Foto: Arquivo/Gazeta do Sul

Nos anos seguintes, outras enchentes aconteceram em Santa Cruz, mas os prejuízos foram mais materiais. Em 1974, as águas tomaram conta da vila de Monte Alverne. Na cidade, os danos foram enormes na várzea do Rio Pardinho e no Bairro Avenida. Em Pinheiral, parte da RSC-287 foi arrancada pelo Arroio Schmidt. A correnteza arrastou dois caminhões carregados com madeira. Em maio e junho de 1984, novas enchentes atingiram Santa Cruz, deixando 5 mil flagelados e cinco mortos na região.

Pesquisa: Gazeta do Sul.

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