Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

JOSÉ AUGUSTO BOROWSKY

Memória: o talento de um imigrante (III)

Foto: Reprodução

Porco fugitivo dá trabalho: o homem puxa e a mulher empurra com a vassoura. As obras de Kunz são ricas em detalhes

Nas duas últimas colunas, recuperamos um pouco da história do imigrante alemão Adolf Kunz (1902-1999) que, em 1927, estabeleceu-se em Sinimbu, então sede do 4º distrito de Santa Cruz. Especialista na confecção de lápides para túmulos, também deixou uma grande quantidade de obras artísticas, incluindo uma coleção de quadros que retratam o dia a dia da vida na colônia.

Após perder o olho esquerdo em um acidente de trabalho em 1960, encerrou as atividades na cantaria. Começou então a confeccionar esculturas, adornos de paredes e mosaicos artísticos. Aos 78 anos, passou a exercitar outro dos seus talentos: a pintura de quadros (óleo sobre telas).

LEIA MAIS:

Publicidade

Na época em que confeccionava lápides, Adolf costumava ficar vários dias hospedado na casa dos colonos, pois o transporte de blocos de pedras era difícil. Nesse convívio, captou as tarefas, passatempos, detalhes dos casarões do interior de Sinimbu e arredores, os jardins, a lida na lavoura, o trato dos animais e outros aspectos que ilustram suas obras.

Com medo, vovó precisou de empurrãozinho para subir na ponte pênsil

Momentos pitorescos estão presentes em boa parte das telas. A vovozinha que tem medo de atravessar a ponte pênsil e precisa do empurrãozinho da filha, a carneação de porco, os “olhos indiscretos” durante os banhos no arroio. Uma coleção com cerca de 20 obras é preservada pelo filho Elmar e netos Maurício e Leonardo.

LEIA MAIS TEXTOS DE JOSÉ AUGUSTO BOROWSKY

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.