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DEBATE

Mês da Mulher reacende discussão sobre pobreza menstrual no Estado

Foto: Cliff Booth/Pexels

Com a chegada do mês de março e das homenagens relativas ao Dia Internacional da Mulher, o deputado estadual Fernando Marroni considera importante que o Rio Grande do Sul realize ações concretas e debates pertinentes ao tema, como o da pobreza menstrual. A expressão se refere à falta de acesso a produtos para manter uma boa higiene no período da menstruação e à falta de acesso à educação necessária para gerenciar a higiene menstrual.

A pobreza menstrual e o tabu em torno da menstruação impedem meninas, mulheres cisgênero e homens trans de participar da vida cotidiana, o que tem consequências graves como a ausência na escola ou no trabalho durante seus períodos menstruais. No Brasil, estima-se que 22% da população adolescente entre os 12 e os 14 anos de idade que menstrua sofra de pobreza menstrual; o número sobe para 26% em jovens entre os 15 e os 17 anos de idade. De acordo com médicos ginecologistas, o ideal é trocar o absorvente externo a cada três horas. Passar muito tempo com o mesmo absorvente pode aumentar o risco de proliferação de bactérias e infecções na região íntima feminina.

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Em agosto do ano passado, Marroni protocolou um projeto de lei que dispõe sobre o fornecimento de absorventes higiênicos nas escolas públicas e nas unidades básicas de saúde, que ainda está aguardando parecer na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa.

O PL 223/2021 tem como objetivo instituir o fornecimento gratuito de absorventes higiênicos para estudantes das escolas da rede pública e para mulheres em situação de hipossuficiência social e econômica, não possuindo condições financeiras para a compra de higiene pessoal. Além disso, a iniciativa busca evitar a evasão escolar de jovens durante o período menstrual, já que dados da ONU apontam que no Brasil uma entre quatro estudantes já deixou de ir à escola por não ter absorventes, uma média superior à mundial – que é de uma em cada dez. “Mais do que felicitações e homenagens, o dia 8 de março exige discussões sérias e atitudes que realmente façam a diferença na vida das mulheres, por isso estamos trazendo novamente esse tema”, apontou Marroni.

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