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direto da redação

Não tem tempo ruim para a cultura

Uma interpretação consagrada no ambiente da filosofia e da sociologia é a de que o ser humano é, por essência, um tanto rústico, ou, em outra definição, pouco polido. É a cultura (e, nela, o conjunto das manifestações artísticas, ao moldar o imaginário individual e coletivo) que permite a sua lapidação, tornando a pedra bruta em diamante, ou ao menos oferecendo o verniz, o lustre, para a plena expressão de potencialidades e dons.

Assim, uma pessoa (e também uma sociedade) está tão mais plenamente desenvolvida quanto mais pode ter acesso a bens culturais. E Santa Cruz do Sul e a região parecem ter ingressado em um terreno muito alvissareiro no que tange a oportunidades de fruição e aquisição de conhecimento. No campo da música, o período pós-pandemia já proporcionou uma sucessão de shows de expressão nacional, e segue ofertando grandes espetáculos, a exemplo da apresentação das bandas Reação em Cadeia, neste sábado, e Sorriso Maroto, no próximo final de semana.

O calendário reserva mais eventos de grande envergadura na área cultural. Nessa quinta-feira ocorreu o lançamento oficial da 35ª Feira do Livro de Santa Cruz do Sul, que terá em paralelo a 1ª Festa Literária Internacional, a se realizarem de 29 de abril a 5 de maio. O simples fato de o universo da leitura ensaiar a abertura para o exterior, viabilizando a presença de escritores de outros países na Praça Getúlio Vargas, é um indicativo de que a cidade vislumbrou nessa iniciativa oportunidade valiosa para projeção de marcas. Porque isso agrega valor.

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Está de parabéns o Serviço Social do Comércio (Sesc) de Santa Cruz, em conjunto com os seus demais parceiros, patrocinadores e apoiadores, por concretizar essa programação. A vinda da escritora cubana Teresa Cárdenas e da venezuelana María Elena Morán. entre outros nomes, tem grande significado: por um lado, leitores da região poderão conversar com os autores e obter o estímulo direto para ler suas obras; por outro, eles é que levarão consigo a constatação de uma cidade que se abre, com sabedoria e acolhimento, à relação artística sadia com o mundo.

Se maio será o mês da literatura, do convite expresso à leitura, junho será dedicado a celebrar o melhor da sétima arte, com a realização, nos dias 11 a 14, do 7º Festival Santa Cruz de Cinema. Mais uma vez, com a marca do sucesso absoluto. Afinal, esse certame tem superado recorde sobre recorde em suas inscrições, a cada ano. Em 2024, nada menos do que 827 obras candidataram-se, de todas as regiões do Brasil. Além disso, realizadores, diretores, atores e os demais profissionais envolvidos com o audiovisual já colocam na agenda a presença em Santa Cruz. Cabe ao público local e regional não desperdiçar nenhuma ocasião de prestigiar esses valiosos momentos de integração e expansão de horizontes. Ótimo final de semana!

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