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DA TERRA E DA GENTE

No devido lugar

O descuido com os resíduos gerados em nosso dia a dia é recorrente há muito tempo, inclusive em lugares de tradição na limpeza, como a nossa cidade se identifica. Isso é visível e incompreensível para quem caminha diariamente por suas vias e, inconformado, nota que alguns comportamentos não mudam, por parte de parcela representativa da população sem a devida preocupação com essa questão.

Principalmente nas primeiras horas da manhã, quando os serviços da área pública e a de particulares ainda não atuaram, os sinais do problema são ainda mais evidentes, como rescaldo dos desleixos de muitos, por certo ampliados pela proteção do breu da noite. Mesmo próximo de lixeiras e contêineres, ou até mais ali, são muitos e variados os lixos espalhados, a ponto de fazer com que os mais incomodados com tal situação até catem e levem alguns materiais até os destinos adequados, ainda que isso não resolva.

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E há pontos onde a situação persiste e se agrava por dias sem que se resolva em tempo razoável, como é o caso de calçada no outro lado do shopping que leva o nome da cidade, onde, pela atração natural que o espaço comercial exerce, é grande a afluência local e turística, e esse aspecto só prejudica. Assim, mesmo porque o problema já tem sido levantado em mais ocasiões, é preciso insistir para que sejam adotados esforços conjuntos com vistas a uma resolução mais ágil e permanente.

As soluções, de fato, não são fáceis, levando em conta também que requerem uma cultura geral e mais uniforme no trato com o que é descartado no dia a dia, a partir da consciência e educação, que, infelizmente, ainda não se expandiram o suficiente. Muito já se fez e se faz em termos de campanhas, iniciativas, projetos, envolvendo esforços institucionais e pessoais, das áreas pública e privada, mas os avanços ainda são muito lentos.

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É mais uma razão para retornar com alguma frequência ao assunto, ao mesmo tempo em que se reforça empenho pessoal para fazer sempre o melhor possível, buscando também vencer barreiras difíceis de ultrapassar. Algumas experiências, no entanto, parecem auxiliar em melhoras, como o caso de se ampliar ao máximo a separação dos lixos, não só entre orgânicos e secos, mas reunindo estes, sempre limpos, ainda em recipientes apartados por sua similaridade (a exemplo de latas, plásticos em geral, papéis/papelões, vidros com a devida proteção, etc.).

Dessa forma, pode-se comprovar que é facilitado o recolhimento, tanto que praticamente não se nota mais desarrumação ou restos no local usado para o descarte, a antiga cesta fixa, mantida em frente à casa, mesmo com o contêiner na rua. Já este, ainda que tenha a finalidade prevista exclusivamente para resíduos orgânicos, continua sendo usado de modo indiscriminado para os mais diversos tipos de materiais descartados, o que complica ainda mais a tão buscada e ainda restrita reciclagem.

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Por outro lado, é louvável – e deve ser cada vez mais incentivada – a colocação de lixeiras (com espaços para os dois principais tipos de descartes), como aconteceu nos espaços revitalizados da nossa bela rua principal, mas ainda não necessários muitos mais desses equipamentos em nosso centro. Do mesmo modo, precisa-se intensificar tudo o que puder ser feito para minimizar o cenário enfocado ainda preocupante, ciente de que há muito a fazer para atingir um nível condizente às expectativas de quem sonha com ambiente em que cada coisa esteja no seu devido lugar.

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