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MEMÓRIA

“No tempo do onça”, sociedades eram importantes para a comunidade santa-cruzense

Sociedade Ulanos, com uniforme em estilo militar e cavalos brancos bem cuidados, era muito admirada nas festas na colônia

Na semana passada, relembramos a fundação de antigas sociedades na cidade e no interior de Santa Cruz, conforme pesquisa no arquivo da Gazeta de 24 de dezembro de 1948. Nesta segunda-feira, 11, destacamos mais curiosidades da reportagem.

A participação nas sociedades de tiro ao alvo, cavalaria, damas, bolão e outras, era tão importante que as famílias economizavam, durante o ano, para se apresentarem bem nos eventos. O traje do competidor devia ser bem cuidado e o cavalo recebia uma encilha especial.

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Para ser admitido como sócio, a condição básica era ter uma conduta moral ilibada. Havia casos de pais que só autorizavam o contrato de casamento da filha se o rapaz participasse ou aceitasse participar de uma sociedade de tiro ou cavalaria.

Os sócios, todos agricultores, rivalizavam entre si de forma sadia. Disputavam para ver quem teria o porco mais pesado para carnear no final do ano e quem possuía a propriedade mais bem cuidada. Constituía-se em decepção receber a visita de um companheiro e não ter uma plantação bonita para mostrar.

A Sociedade de Cavalaria Ulanos (Ulanenclub Santa Cruz), fundada na cidade em janeiro de 1885, era muito conhecida e admirada pelo garbo e cuidados com o uniforme e com os animais. Ela originou mais duas, em Rio Pardinho (1888) e Ferraz (1892). 

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Mulheres tinham grupos próprios e até realizavam competições de tiro

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Praticamente todas as comunidades possuíam sua sociedade de tiro ao alvo (Schuetzenverein) e de cavalaria (Cavallerie Club). Estas promoviam competições de tiro, lança e argola. Mas havia outras, como de bolão e canto, por exemplo.

Os professores Hardi Marti (já falecido) e Maria Hoppe Kipper possuem estudos sobre as sociedades. Como muita documentação delas foi perdida durante o Estado Novo, pode haver diferenças em relação às datas de fundação.

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