A Prefeitura sancionará, na manhã desta sexta-feira, 26, a lei municipal que autoriza o repasse financeiro mensal para a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e o Corpo de Bombeiros Militar. Durante a solenidade, no Salão Nobre do Palacinho, também será assinado o termo de destinação que marcará a mudança e a concentração dos órgãos da área operacional da Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana.

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A Guarda Municipal, o Departamento de Trânsito e a Defesa Civil passarão a ocupar o espaço onde funcionava o restaurante na Estação Rodoviária de Santa Cruz do Sul. O prédio passará por ampla reforma, dentro do que preconizará projeto, em fase de elaboração, que será concluído ainda em dezembro. A licitação para contratação de empresa será aberta em meados de fevereiro, permitindo, caso não ocorram contratempos, o início das obras em março. A expectativa é de que leve em torno de dez meses para serem concluídas.

O secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, Everton Oltramari, entende que a presença dos órgãos permitirá um ambiente com mais segurança no entorno da Rodoviária. “O local é de fácil acesso para deslocamento das viaturas, e essa concentração possibilitará uma melhora significativa na segurança daquela região”, projeta.

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A necessidade de reforma

A Estação Rodoviária de Santa Cruz do Sul foi criada em 9 de maio de 1946 por Reinaldo Christiano Matte. A família ficou no comando até 2021, quando a Estação Rodoviária de Rio Pardo Eireli, empresa do Grupo Santa Cruz, assumiu o local. A atual estrutura é de 1982 e apresenta uma série de problemas. Ainda na administração passada, a Prefeitura observou a necessidade de reforma que somaria R$ 4 milhões. O dinheiro deve ser investido pelo Município, já que é o proprietário do prédio.

A reclamação de que há pouca segurança motivou o poder público a querer levar para o espaço a sede da Guarda Municipal. O lugar definido foi a área onde funcionou, durante mais de 11 anos, o restaurante da Rodoviária. O motivo da escolha é a repactuação feita entre a concessionária, que tem a permissão para emissão de bilhetes, e a Prefeitura, com repasse de parte da estrutura para o Município, reduzindo o valor da locação. O espaço permanece sem utilização, o que deve mudar com a decisão da Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana em instalar a Guarda Municipal, o Departamento de Trânsito e a Defesa Civil.

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