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adeus aos contêineres mais próximo

Novo prédio do Mânica já tem prazo para ser entregue; veja

Foto: Albus Produtora

Após a reconstrução do muro, que foi afetado por obras, trabalhos se concentram na parte onde ficará o novo prédio da escola

Após a assinatura do termo de início das obras, em 18 de setembro deste ano, a comunidade escolar da Escola Estadual de Ensino Médio José Mânica vislumbra o início de uma nova fase para a instituição passada uma década da demolição do prédio principal. Após a finalização do muro dos fundos, que havia sido impactado por obras em ruas do entorno, a espera agora é pela construção do novo prédio.

Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, a secretária estadual de Obras Públicas, Izabel Matte, disse que a nova estrutura terá dois pavimentos em uma área de 1,5 mil metros quadrados. Com um investimento de R$ 4,3 milhões por meio do Programa Lição de Casa, do governo do Estado, o prédio contará com salas de aula, refeitório, cozinha e biblioteca, entre outros espaços. A obra está sendo realizada pela Cerâmica Taquari Construções, vencedora da licitação. Enquanto isso, as aulas ocorrem em contêineres instalados no pátio da instituição, no Bairro Esmeralda.

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Segundo Izabel, a construção está na fase das fundações. “Agora estamos monitorando, junto da empresa, para que não tenhamos atraso e a evolução se dê de acordo com o cronograma”, afirmou. A previsão de entrega, de acordo com a Secretaria de Obras Públicas, é no final do primeiro semestre de 2024. 

Para garantir que o investimento seja entregue no tempo estabelecido, Izabel pede que a comunidade fiscalize. Conforme ela, a pasta possui fiscais regionais, mas muitas vezes as empresas que executam os projetos atrasam ou abandonam, causando prejuízos. “Não somente financeiro, mas de refazer o projeto e relicitar. Isso dá um desgaste imenso, e quem perde é a sociedade”, afirma. O momento é de monitoramento para o cumprimento do cronograma, diz Izabel. “Será uma forma de finalizar esse processo tão doloroso para a região, que há anos sofre com a falta dessa escola.”

Até o momento está dentro do prazo

Também em entrevista à Rádio Gazeta, o coordenador da 6a Coordenadoria Regional de Educação (6a CRE), Luiz Ricardo Pinho de Moura, citou que, até o momento, a construção está acontecendo dentro dos prazos estabelecidos. “Temos como prioridade esta obra, entre tantas que já foram entregues”, disse. Moura falou sobre o prédio existente na instituição, que também receberá manutenção, “para que possamos ter todos os prédios em condições adequadas para os nossos estudantes, professores, funcionários e pais”.

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Plano prevê investimento de R$ 101 milhões

Além da Escola José Mânica, outras instituições devem ser contempladas pelo programa Lição de Casa. Conforme Izabel Matte, o plano lançado em julho possui 279 obras, que serão executadas em 254 escolas gaúchas. Até o final do ano estão planejados investimentos de R$ 101,04 milhões. Atualmente, 174 projetos estão em execução ou já foram concluídos. Os que ficaram prontos já demandaram R$ 26 milhões; já os em andamento possuem R$ 31 milhões envolvidos. A secretária estadual de Obras Públicas explica que o planejamento surgiu do diagnóstico das 2.305 escolas estaduais. “Avaliamos aquelas com maior urgência, ou com projetos avançados e em que tínhamos capacidade de atuarmos mais rapidamente. Então, atrelamos os recursos a isso”, explicou.

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Izabel também comentou sobre os estragos nas escolas causados pelas enchentes no Vale do Taquari. Segundo ela, além dessa região, outras cidades do Estado devem ser contempladas com manutenções nos educandários a partir de novas estratégias relacionadas ao planejamento e à execução das obras. “Isso vai nos dar bastante velocidade, por se tratar de um registro de preços.” Pelo menos 20 escolas serão priorizadas, e os processos licitatórios já estão em andamento. 

Conforme Izabel, o primeiro atendimento será realizado no Vale do Taquari e em Bento Gonçalves. Na sequência, o projeto deve beneficiar Porto Alegre, e depois a Região Sul. A secretária relatou que o formato é novo e foi criado por técnicos da Secretaria de Obras Públicas. “Temos plena segurança da metodologia e das questões formais. Nós temos condições de fazer qualquer tipo de reforma, só não poderemos fazer aumentos e construções novas”, adiantou.

Colaborou Rosemar Santos

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