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Memória

O velho quartel da Várzea

Quartel do 24o Batalhão de Infantaria, que chegou em 1917: sede era na Várzea, no antigo Prado Municipal, que foi reformado

No dia de ontem (domingo, 1º), militares da ativa, da reserva e civis que tiveram passagem pelas unidades do Exército em Santa Cruz encontraram-se para recordar de histórias dos antigos IIIº/7º RI, do 8º RI e do 8º BIMtz. Eles foram instalados, respectivamente, em 1944, 1949 e 1972. Desde 2004, aqui se encontra o 7º BIB.

Poucos lembram que, antes do IIIº/7º Regimento, a cidade teve outra representação militar. O 24º Batalhão de Infantaria chegou em 1917, durante a 1ª Guerra Mundial (1914-1918). A presença de tropas em localidades de imigração alemã foi a forma encontrada pelo presidente Venceslau Braz para evitar que essas comunidades se rebelassem contra a decisão do Brasil de apoiar os países aliados contra a Tríplice Aliança (integrada pela Alemanha).

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Sem sede própria, os militares ficaram acantonados em prédios e clubes. Para acomodá-los, o intendente (prefeito) Gaspar Bartholomay decidiu recuperar as instalações do antigo Prado Municipal, que estava desativado, e transformá-las em quartel.

O velho pavilhão social, que ficava em frente ao atual Ginásio Poliesportivo, era de madeira. Ele foi reformado e virou caserna, com dois andares. Tinha 60 metros de frente por oito de fundos, e foi dividido em salas para as companhias e refeitório. Ainda foram erguidos uma casa de alvenaria (cozinha e despensa) e galpões.

Com o fim da guerra, não havia mais motivos para o 24º permanecer aqui. Em 1919, o comandante da região militar propôs ao intendente manter o batalhão em definitivo na cidade. Para isso, o Ministério do Exército fez algumas solicitações que não foram aprovados pelo Conselho Municipal (Câmara de Vereadores).

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Pouco tempo depois, o 24º Batalhão de Infantaria deixou o município. O prédio do Quartel da Várzea foi abandonado e demolido em 1930.

Pesquisa: Arquivo da Gazeta do Sul.

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