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MARCIO SOUZA

Orgulhoso por ser JORNALISTA

A escolha da profissão depende, para desespero dos pais, muito mais da vocação e do apreço do que do quanto ela representará financeiramente. Assim, não raro, familiares ficam de cabelos em pé quando o jovem opta por seguir uma carreira que, naturalmente, irá realizá-lo como profissional, mas não o deixará rico. Nem posso dizer que escolhi o jornalismo. Acredito, mesmo, que fui escolhido por essa área.
E nem passou pela cabeça aquela ideia do status quo, que a profissão transmite para muitas pessoas. Grande parte ouve falar em jornalista e imagina o William Bonner engravatado, em um estúdio platinado e com um gutural “Boa noite”. A vida é bem diferente disso – não que Bonner tenha facilidades, cada um tem seus desafios, mas estar sentado na bancada do mais assistido telejornal brasileiro passa essa imagem de glamour.

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A maior parte dos profissionais da comunicação coloca o pé no lodo, corre de cães nas ruas – como carteiros –, é ofendida por insatisfeitos com a mídia e, diga-se de passagem, com a vida, é chamada, no mesmo dia, de direitista ou esquerdista – em ambas as situações sob a geralmente infundada pecha: mída vendida.

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Nós, jornalistas por vocação, terminamos o curso superior com uma certeza: estamos aptos a cumprir nosso papel como comunicadores. Iremos, a partir daquele momento, fazer de tudo, mesmo que isso implique em estar no cesto de um balão a metros do chão ou dentro de um bote na corredeira da enchente, para manter o público bem informado na versão impressa, na rádio, na TV, no site, na rede social ou qualquer outro tipo de plataforma que possa surgir. Estamos, como canta Seu Jorge, em Trabalhador, “na luta, no corre-corre, no dia a dia”.

Mas por que o texto fala sobre jornalistas, hoje? Domingo, 7 de abril, foi o dia desses profissionais, tão contestados quanto relevantes à sociedade. Neste momento de reflexão, resgato texto direcionado aos colegas, como forma de incentivo em momentos bem delicados vividos em passado recente: “Não somos da saúde, mas estamos na linha de frente da Covid; não somos militares, mas estamos no meio da guerra; não somos policiais, mas ajudamos a elucidar crimes; não somos escritores, mas escrevemos a história como ela é; não somos considerados importantes, mas temos classificação como essenciais; somos incompreendidos como profissionais, mas fazemos de tudo para tornar o resultado do nosso trabalho o mais compreensível. Somos jornalistas; somos guerreiros; vamos ser contestados, mas até este direito – o de que possam contestar – defendemos. Façamos jus ao que aprendemos, buscando informar com credibilidade e com respeito ao público, indiferentemente da plataforma”.

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