Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

DIA DE CONSCIENTIZAÇÃO

Papel das escolas no combate ao abuso infantil é tema de debate em Santa Cruz

Foto: Guilherme Neuhaus/Secom

“A crença de que a palavra da vítima contra a palavra do adulto não tem valor é falsa. A palavra da vítima tem credibilidade e serve sim como prova de condenação”. Com essa afirmação, a delegada Lisandra de Castro de Carvalho, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente deu a tônica do debate realizado na tarde desta quarta-feira, 18, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em Santa Cruz do Sul.

O debate reuniu no auditório do Memorial da Unisc, representantes do Ministério Público, Juizado da Criança e do Adolescente, Polícia Civil, Creas e Conselho Tutelar. Na plateia, atendentes de Emeis, agentes comunitários de saúde, professores, orientadores educacionais e representantes de órgãos de segurança pública e da rede de atendimento à criança e ao adolescente. Na abertura do encontro, meninos e meninas do Centro Social Urbano Aesca Faxinal fizeram uma apresentação artística utilizando música e linguagem teatral para encenar o episódio que deu origem à data: o assassinato de Araceli Cabrera Crespo, que em 1973, aos oito anos de idade, foi raptada, drogada, estuprada e carbonizada.

LEIA TAMBÉM: Atenção aos sinais: data evidencia a necessidade de combater o abuso infantil

Publicidade

Na fala de todos os convidados, a necessidade de se estar atento aos sinais manifestados por crianças e adolescentes, o encaminhamento correto das suspeitas de abuso aos órgãos competentes para averiguação da denúncia, o significado de uma escuta qualificada e a não revitimização. O papel das instituições de ensino foi considerado de fundamental importância na detecção de possíveis casos. “O pesadelo do pedófilo é a escola”, disse de forma enfática a conselheira tutelar Janete Franken.

Segundo Janete, é na escola que aparecem as alterações de comportamento, o que acabou comprometido no período da pandemia de coronavírus, devido ao ensino à distância. “Neste ano já são 40 casos e no ano da pandemia eram mais ou menos uns 16. Que bom se de fato não aconteceram mais”, disse. A conselheira chamou a atenção para que se dê atenção à Ficha de Comunicação de Aluno Infrequente (Ficai), instrumento que pode revelar muitas situações de violação de direitos.

LEIA TAMBÉM: Campanha alerta para importância da denúncia sobre abuso sexual contra menores

Publicidade

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.