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Pesquisadora lança livro ‘Gauchismo Líquido’ nesta segunda-feira

Foto | Vitoria Proença

Ao meio-dia desta segunda-feira, 20, estreia a apresentação on-line da compositora e pesquisadora Clarissa Ferreira. Intitulado “Se nós os gaúchos jogamos fora os nossos mitos, o que que sobra?”, o evento contará com canções inéditas, de autoria de Clarissa, que estarão no álbum LaVaca, produzido a partir de financiamento coletivo, além do lançamento do livro “Gauchismo Líquido: reflexões contemporâneas sobre a cultura do Rio Grande do Sul”, pela Editora Coragem, que entrará em pré-venda.

A frase título é um trecho final da obra O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo, e procurar estimular uma reflexão sobre a data na qual se comemora a Revolução Farroupilha, bem como sobre a identidade e o sentimento de pertencimento ao Rio Grande do Sul. Gravada na Padula Livros, em Porto Alegre, a apresentação tem como temas natureza e cultura, em composições e textos que abordam a regionalidade com o foco no presente, trazendo como temas a relação com o bioma pampa, o machismo, a modificação genética da natureza. Entre as composições inéditas estão poemas de Mário Quintana e Angélica Freitas musicados por Clarissa.

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A produção conta com Vitória Proença; 229visuais na captação e edição das imagens; Lucas Ramos Estúdio Mochila na gravação de som; e Kalisy Cabeda na direção cênica. Ainda tem apoio do salão Cubo Cubo, Lado C Marketing Digital, Cadica Danças e Ritmos e Padula Livros. Confira o teaser:

Saiba mais:

O quê? Apresentação “Se nós os gaúchos jogamos fora os nossos mitos, o que que sobra?”
Quando? Segunda-feira, 20, ao meio-dia
Onde? No canal da Clarissa Ferreira, no Youtube

Livro “Gauchismo Líquido: Reflexões contemporâneas sobre a cultura do Rio Grande do Sul”

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Gauchismo Líquido é o primeiro livro da doutora em etnomusicologia e compositora Clarissa Ferreira e traz reflexões sobre a cultura do Rio Grande do Sul, pensando sobre as construções identitárias e representações na música e na literatura. “Líquido” vem do sociólogo Bauman, quando se refere à contemporaneidade, onde nada é feito para durar, para ser “sólido”, contrariando entendimentos estanques sobre tradição. Os textos trazem temas diversos em formato de artigo ou crônica, repensando a cultura gaúcha com a lente do presente. Como principais temas, a autora destaca a representação das mulheres na música e na literatura gauchesca, a constituição do estilo e entendimento estético do que passou a se considerar música gaúcha, entre algumas visões críticas sobre como se constitui essa cultura na complexa teia da indústria cultural.  Os conteúdos de Gauchismo Líquido vem sendo desenvolvidos desde 2014 nos formatos texto, podcast e vídeo, e ganharão versão em livro através da Editora Coragem, de Porto Alegre, trazendo alguns dos conteúdos mais significativos desse período, além de textos inéditos. O projeto tem edição de Thomas Vieira, preparação e revisão de Luise Fialho, artes e ilustrações de Clara Trevisan, e capa de Evelyn Abs.

Álbum LaVaca

Pensar na pequena presença das mulheres como compositoras na música regional do Rio Grande do Sul inspirou a etnomusicóloga e violinista Clarissa Ferreira a compor, fazendo uso da canção para falar de temas que a tocam, como natureza e cultura. A ameaça das mineradoras ao ecossistema do Rio Grande do Sul, a degradação da pampa pelas monoculturas, a modificação genética da natureza, a política sexual da carne, são alguns dos temas presentes em suas canções que irão compor o álbum intitulado LaVaca. O projeto conta com 10 faixas e conta com produção musical de Clarissa Ferreira, juntamente com Fabrício Gamboji e Lucas Ramos, gravação por Wagner Laggeman no Estúdio Pedra Redonda, em Porto Alegre, violões de Neuro Junior, contrabaixos de Tamiris Duarte, projeto gráfico de Vitória Proença, e arranjos de Clarissa Ferreira. O álbum exclusivamente autoral em letras e músicas, também apresenta versões musicadas de poemas de Mário Quintana, Angélica Freitas, Marília Kosby e Susane Paz.

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