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SEGURANÇA PÚBLICA

Polícia Civil lança programa para tirar mulheres do ciclo de violência

Nadine disse que o programa reúne a estrutura da PC no enfrentamento à violência contra a mulher e também busca parcerias – Foto: Divulgação PC

O novo programa de enfrentamento à violência contra a mulher, lançado pela Polícia Civil nessa terça-feira, 10, é composto por três grandes eixos de defesa. Intitulada Polícia Civil por Elas, a iniciativa visa à prevenção de crimes contra a mulher e o empoderamento pessoal e profissional delas. Para a chefe de Polícia, Nadine Anflor, o trabalho constante da instituição para ampliar o acolhimento às mulheres beneficia e dá força para elas. “O programa reúne toda a estrutura que a instituição já dispõe no enfrentamento à violência contra a mulher e busca parcerias na iniciativa privada para ajudar na luta contra esse tipo de crime”, explica.

Umas das iniciativas mais expressivas que integram o programa é a implantação sequencial de Salas das Margaridas, que são espaços reservados, privativos e acolhedores, onde ocorrem registros de ocorrências policiais, oitivas das vítimas e solicitação de medidas protetivas de urgência, além das demais ações que fazem parte da Lei Maria da Penha. Atualmente, existem 40 dessas salas em todo o Estado.

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Outro eixo é a elaboração de atividades preventivas, como palestras em instituições públicas e privadas e ações de orientação à população. A iniciativa deverá incluir ações presenciais e virtuais do Programa Papo de Responsa e atividades culturais, como exposição fotográfica e momentos musicais.

O terceiro eixo tratará do empoderamento pessoal e profissional das mulheres. Nesse sentido, uma das iniciativas parte do projeto Elas por Elas, iniciado pela Delegacia de Polícia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Novo Hamburgo. Em parceria com academias e escolas de artes marciais, mulheres vítimas de violência doméstica aprendem noções gerais sobre técnicas de defesa pessoal e encontram nas colegas de turma o apoio de pessoas que passaram por situação semelhante à delas.

“Queremos promover o empoderamento dessas mulheres, a socialização e a consequente melhora da autoestima”, pontua Nadine. Também foi criada uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) para capacitação de profissionais da área da saúde e da beleza para identificar os tipos de violência e orientar as clientes sobre como ter acesso aos serviços da rede de proteção à mulher.

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