Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos a semana mais uma vez com muita umidade, como já havia ocorrido na semana anterior. Estamos há vários dias com chuva na propriedade e em toda a região, e por vezes com precipitação muito forte. Essa água acumulada, bem como o sol forte e a temperatura alta que se seguem, tem feito as lavouras, em especial as de tabaco, se entregarem muito rápido. Quem está na reta final da safra, como é o nosso caso, até consegue contornar e seguir colhendo o volume necessário de cada dia, mas para quem ainda está na parte do baixeiro ou do baixo meio-pé, como as regiões mais altas, esse clima dificulta muito a execução das tarefas. O mesmo vale para quem quer colher milho ou fazer silagem, e simplesmente não consegue entrar com as máquinas na lavoura.
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Feijão germina antes da colheita

As chuvas dos últimos dias, além de dificultar a colheita do tabaco, também afetam uma série de outras culturas. É o caso do feijão, que agora está em ponto de ser retirado das lavouras. A foto ao lado é da propriedade de nosso vizinho, seu Nestor Hentschke, que já não cultiva tabaco e tem nesse grão uma de suas receitas anuais. Ele até já havia recolhido parcela da safra, mas com a constante chuva ele não pôde mais continuar a colheita, em função da umidade, pois o feijão precisa ser colhido com tempo bem seco. Resultado: parte da sua produção foi totalmente perdida, pois os grãos acabaram germinando direto nas vagens, ainda na lavoura, e estão impróprios para consumo.
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Paraná sofre com seca persistente

Se em toda a região central gaúcha a chuva tem sido constante e persistente nos últimos dias, ao contrário do que ocorria lá no final de novembro e início de dezembro, em outras partes do Sul do Brasil os produtores enfrentam uma estiagem muito forte. É o caso da família de Celso Ribas, do município de Quitandinha, no Paraná, já próximo a Curitiba, e que nos enviou a foto à direita. Conforme ele, há semanas que não se registrou chuva por lá, e as lavouras clamam por água, como é o caso do tabaco, que eles têm como fonte de renda, ao lado do milho e de um pomar de pêssego. A esperança deles é de que a chuva finalmente chegue nesta virada de ano, como a meteorologia prevê.
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Um venturoso ano-novo para todos
Esta é a nossa última coluna de 2025. Deixamos a todos os leitores, os do campo e da cidade, nossos votos de que 2026 seja um ano com muitas venturas e que traga muita fartura para todos. Na agricultura, sabemos que segue a colheita da safra de verão, tanto a do tabaco quanto a de outras culturas, entre elas os alimentos. Aqui em casa, a safra de tabaco vai até metade de janeiro, mas em outras regiões avançará pelos próximos meses. Que todos possam ter um novo ano repleto de alegrias e com muitas realizações!
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