Olá, pessoal! Como estão vocês? Esperamos que bem! Iniciamos mais uma temporada da coluna Por Dentro da Safra, e de imediato em um dos cenários mais complicados que a região já viveu. Enfrentamos tantas adversidades nos últimos anos, mas ninguém poderia estar jamais preparado para a maior enchente da história. As perdas foram imensas, com centenas de cidades no Estado afetadas. Da mesma forma, a agricultura foi duramente atingida. Nos mais diversos municípios, há produtores que ficaram só com o pé na lama, pois o que haviam construído ao longo de suas vidas foi levado embora pela água.

Canteiros com mudas pedem muita atenção

Nesse contexto, iniciamos esta coluna, que vai acompanhar a safra 2024/25 do tabaco e das demais culturas tradicionais nas pequenas propriedades familiares, já em alerta máximo. Em nossa propriedade, no interior de Santa Cruz do Sul, antecipamos em três dias a semeadura nesse ciclo: do dia 18 de abril, data do ano passado, para 15 de abril. Com isso, buscamos antecipar todo o processo, pois a decisão de começar a colher antes se mostrou positiva em 2023. Mas ocorre que os dez dias de chuva e tempo fechado, sem sol, que tivemos, se mostram muito nocivos ao desenvolvimento das plantas. Elas agora precisam de sol. O problema é que tem muita umidade no ar, e isso facilita o surgimento de pragas e doenças. Toda atenção é pouca por esses dias.

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As plantas começam a sofrer com o clima

As mudas já estão quase no ponto de receber a primeira poda. Porém, com a umidade dos últimos dias, elas já mostram sinais de murchamento. Mesmo com tratos culturais feitos como recomendado, o forte sol, em sequência a muitos dias de umidade, as deixa doentes. Por isso, a expectativa é por dias mais frios e secos, como a previsão agora indica.

É o momento de todos sermos solidários

Mas seguimos na expectativa e na esperança de que venhamos a ter uma boa safra, tanto de tabaco quanto das demais culturas na região. Agradeço à Gazeta por essa parceria, e à Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), à Philip Morris e à Sicredi pelo patrocínio. E agora é também tempo de ser solidário.

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Em minhas redes sociais estou fazendo vaquinha online, que será direcionada a agricultores atingidos pela enchente, e eu e a minha família doamos lenha e gêneros alimentícios para famílias do interior de Venâncio Aires. É o momento de cada um fazer sua parte para minimizar as perdas e os transtornos para tantos em todo o Rio Grande do Sul.

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