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Preço da gasolina mantém tendência de queda em Santa Cruz

Foto: Bruno Pedry

Preço médio da gasolina caiu R$ 0,08 em Santa Cruz do Sul entre os dias 2 e 6 de setembro. Valor mais baixo está em 4,99

O preço da gasolina em Santa Cruz do Sul segue em queda, segundo o levantamento do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). Na pesquisa divulgada no último dia 2, o valor mais baixo pago pelo litro na cidade era de R$ 4,99, enquanto no levantamento mais recente, referente ao dia 6, o menor preço era de R$ 4,84 entre os postos consultados – redução de 3%. Na média, houve redução de 1,5%, passando de R$ 5,22 (dia 2) para R$ 5,14 (dia 6). Em ambas as pesquisas, o preço mais alto ficou em R$ 5,29.

É importante frisar o baixo número de estabelecimentos que enviaram os dados ao Procon nas pesquisas mais recentes. No dia 2, somente 17 dos 48 postos da cidade informaram os preços. Na consulta do dia 6, foram 19 (39%).

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Segundo o presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Estado (Sulpetro), João Carlos Dal’Aqua, é difícil prever como o preço do petróleo vai variar no longo prazo. A expectativa é de que o consumidor brasileiro tenha um fôlego extra na hora de encher o tanque – pelo menos até o fim do ano.

O presidente do Sulpetro ressalta que o momento de queda nos preços é influenciado pela redução da tributação por parte do governo. “Foi o que mais pesou, principalmente ICMS, PIS e Cofins, na parte da gasolina. Na sequência, teve a própria redução do preço do barril e o repasse da Petrobras para as distribuidoras. Aliado a isso, também houve uma redução do preço do etanol, e isso tudo vai sendo repassado para o consumidor”, explica.

Sobre o conflito na Europa entre Rússia e Ucrânia, o maior afetado é o preço do diesel, observa Dal’Aqua. “Uma das razões para o valor ficar tão alto é que está faltando diesel no mundo, e a Rússia é exportadora. A Europa está entrando no inverno, o que vai demandar ainda mais o produto, e a oferta começa a diminuir”, comenta.

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Na última quarta-feira, feriado da Independência, o preço do barril do petróleo apresentou nova queda, ficando abaixo de US$ 90,00 pela primeira vez desde fevereiro. A razão é a expectativa de redução nas importações da China, afetada por uma forte retração em sua atividade industrial em agosto.

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Segundo projeção do preço do barril de petróleo entre 2022 e 2025, publicada pelo Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IPB), a tendência, caso as condições atuais do comércio global se mantenham, é de que a cotação tenha leve queda nos próximos três anos. Entre quatro grandes agências mundiais de análise do valor do petróleo, apenas uma aponta para crescimento.

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Após forte reducão dos preços em 2019, causada pela menor demanda em função da pandemia de Covid-19, o preço voltou a subir no ano seguinte, e desde então tem diminuído em pequena escala. Enquanto FMI, Banco Mundial e a publicação britânica The Economist projetam a continuação da queda do valor do barril até 2025, o governo norte-americano, por meio da EIA (Energy Information Administration), prevê crescimento para o barril no próximo triênio, principalmente a partir de 2023.

Evolução do preço médio da gasolina em Santa Cruz do Sul nos últimos 30 dias

Em Santa Cruz, redução é de 28% desde o mês de abril

Apesar do preço dos combustíveis em queda há vários meses, o comércio não sente redução no custo dos produtos. Segundo Adão Airton da Silva, que trabalha no ramo de lancherias há 30 anos, a nova realidade não resultou em aumento da renda no fim do mês. “Não senti baixa de preço nas mercadorias. A carne, por exemplo, que usamos muito, até aumentou um pouco. O mesmo ocorreu com as bebidas.”

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Já para o taxista André Oliveira, que trabalha na esquina das ruas Marechal Floriano e 28 de Setembro, a sequência de reduções no preço do combustível é importante para quem vive do trabalho no volante. O motorista destaca que o insumo responde por cerca de 40% do custo no táxi.

“Quando a gasolina chegou a um patamar de R$ 7,50 o litro, a gente chegava com R$ 100,00 no posto e não dava nem 14 litros. Hoje está dando uma média de 18 a 19 litros, dependendo do posto. Sem dúvida, no fim do mês isso é uma boa ajuda.”

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