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MEIO AMBIENTE

Prefeitura lança edital para ampliação da coleta seletiva no município

Foto: Banco de Imagens/Gazeta do Sul

A Prefeitura de Santa Cruz lançou licitação para ampliar a coleta seletiva de resíduos sólidos a praticamente toda a extensão da zona urbana. Com previsão de iniciar a nova operação no segundo semestre, a expectativa é reduzir em mais de 30% o volume de materiais recicláveis encaminhados para o aterro sanitário.

Atualmente, a coleta seletiva é realizada em somente 15 bairros pela Cooperativa de Catadores e Recicladores (Coomcat), que também faz a reciclagem. Nos demais, a empresa Conesul faz coleta única. O projeto do governo é expandir o modelo para todos os outros bairros, à exceção do Bairro do Parque, que possui uma densidade demográfica muito inferior.

Uma das metas com a medida é incentivar a separação domiciliar do lixo. Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Jaques Einsenberger, a prática da separação é menos comum nas regiões não atendidas pela coleta seletiva, já que os materiais são todos recolhidos por um mesmo caminhão. Outro objetivo é ampliar o índice de reciclagem, que hoje é de cerca de 12%. Pelo plano do Palacinho, todos os resíduos recicláveis serão encaminhados para a Coomcat.

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Em 2020, a Prefeitura gastou R$ 11,1 milhões com o gerenciamento dos resíduos. O custo para ampliar a coleta seletiva é estimado em R$ 780 mil por ano. Conforme Einsenberger, porém, a tendência é de que a despesa total caia à medida que o volume de lixo encaminhado para destinação final seja reduzido. Atualmente, mais de 32 mil toneladas por ano são levadas ao aterro.

O sucesso do projeto, no entanto, vai depender da adesão da população à separação domiciliar. “Não podemos conceber uma cidade pujante como Santa Cruz não ter coleta seletiva em todos os bairros. O impacto ambiental disso é muito grande”, alegou.

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A abertura da licitação está marcada para o dia 14 de junho. O governo lançou um segundo edital para contratar uma nova unidade de transbordo ao custo de R$ 1 milhão por ano. A usina de triagem e transbordo do Bairro Dona Carlota, que também é administrada pela Coomcat, será desativada em função de um inquérito civil instaurado pelo Ministério Público para apurar a precariedade do complexo. De acordo com o secretário, o governo vai desocupar o espaço para avaliar o grau de contaminação do solo e promover a recuperação da área.

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Eisenberger: projeto tem como metas incentivar a separação domiciliar e a reciclagem | Foto: Rafaelly Machado

Entenda

Como é a coleta de resíduos hoje?

A coleta seletiva é operada pela Coomcat em 15 bairros: Universitário, Avenida, Goiás, Higienópolis, Santo Inácio, Arroio Grande, Ana Nery, Belvedere, Bonfim, Margarida Aurora, Monte Verde, Independência, Renascença, Várzea e Centro. Nos demais bairros, tanto os resíduos orgânicos quanto os recicláveis são recolhidos pela empresa Conesul.

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Como ficará após a licitação?

A Coomcat seguirá à frente da coleta de recicláveis nos 15 bairros atuais. Em outros 20 bairros, o serviço será executado por quem vencer a licitação. Já a Conesul ficará apenas com o recolhimento do lixo orgânico.

Como funcionará o serviço?

A coleta de recicláveis será feita em um dia da semana, de acordo com um cronograma por bairro, enquanto a coleta de orgânicos ocorrerá nos demais dias.

O que será feito com os resíduos após a coleta?

Os recicláveis serão todos destinados à Coomcat para reciclagem. Já os orgânicos serão encaminhados para o aterro sanitário de Minas do Leão. O transporte até o aterro é feito por outra empresa, a Tazay.

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O que vai acontecer com a usina do Bairro Dona Carlota?

O local será desocupado. A Prefeitura lançou uma segunda licitação para contratação de uma nova unidade de transbordo – onde os resíduos são transferidos do caminhão de coleta para o caminhão que levará o material ao aterro. Com isso, não haverá mais triagem. A intenção da Prefeitura é estimular a separação domiciliar.

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