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CORONAVÍRUS

Procura por vacina infantil está baixa em Santa Cruz

Foto: Luiz Fernando Bertuol SECOM

Coordenadora Mariluci Reis destaca que segunda dose e reforço são fundamentais

Desde o último dia 19, crianças de 5 a 11 anos que possuem comorbidade ou deficiência podem se vacinar contra a Covid-19 em Santa Cruz do Sul. Porém, conforme o Setor de Imunizações da Secretaria Municipal de Saúde, a procura pela vacina pediátrica está abaixo do esperado. Não há uma estimativa de quantas crianças com comorbidade e deficiência residem no município e, para uma possível ampliação a novos grupos, é necessária uma nova resolução da Comissão Intergestores Bipartite do Estado.

Com relação à vacinação contra a Covid-19 para pessoas com 18 anos ou mais, o setor salienta que tem se observado um decréscimo na procura pela dose de reforço, na comparação com a primeira quinzena de janeiro. No que se refere à primeira dose para pessoas de 12 anos ou mais, constata-se que ainda há procura, sendo aplicadas, em média, 24 injeções por dia. Por sua vez, a segunda dose vem mantendo boa demanda.

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Até essa terça-feira, 25, o total de primeiras doses aplicadas era de 110.171, ou seja, 83,87% da população. Já as pessoas com esquema vacinal completo somam 106.367 – 80,97% da população total. Até o momento, foram 40.475 pessoas imunizadas com o reforço.

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Nessa terça, o município de Santa Cruz do Sul registrou uma nova morte por Covid. A vítima é uma pessoa de 76 anos. Além disso, houve 631 novos casos confirmados da doença.

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“Melhor prevenir que chorar depois”

Durante a pandemia, Boqueirão do Leão foi uma das cidades da região que mais sofreram os impactos causados pelas contaminações por coronavírus. Nos primeiros meses de 2021, o município viveu momentos em que foi preciso racionar oxigênio no Hospital Doutor Anuar Elias Aesse. Agora, para conter o avanço da Covid-19 e evitar novos colapsos no sistema de saúde, a Prefeitura voltou a impor regras de funcionamento para algumas atividades. 

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O decreto, assinado pelo prefeito Jocemar Barbon, define que todos os estabelecimentos devem encerrar o funcionamento até as 20 horas. Ficam também proibidos bailes, festas, jogos de futebol em geral e aglomerações nas praças e outros locais públicos de Boqueirão do Leão. A medida segue até o dia 2 de fevereiro. Depois disso, a situação deverá ser avaliada para a Prefeitura decidir se prorroga o decreto ou não. 

De acordo com Barbon, ao retornar de férias e assumir novamente a chefia do Executivo, se deparou com dados alarmantes e, por isso, tomou a decisão de tentar frear as contaminações. “Melhor prevenir que chorar no velório depois. As pessoas fizeram filas no posto. De 80 testes, 55 deram resultado positivo. E tem muito mais, não é só isso, porque muita gente não vai fazer teste.”

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Barbon salienta que o alto índice de contaminações ocorreu por consequência das festas de fim de ano e das viagens para fora da cidade. “O problema é que no final de ano o pessoal se descuida. Foi a mesma coisa no ano passado. O comércio de Boqueirão não tem culpa, mas não tem o que fazer, nós moramos aqui e por isso temos que tomar essas providências. É muito melhor que as pessoas fiquem bravas comigo agora do que depois perder um familiar. É bem pior.”

No hospital da cidade, a princípio, a situação está controlada. O prefeito comenta que há pacientes internados, mas está tranquilo. “Eu prefiro tomar essas providências do que deixar se agravar muito mais”, complementa.

O decreto municipal diz que aqueles que descumprirem as determinações deverão arcar com penalidades que vão desde advertência até multa entre R$ 300,00 e R$ 5 mil, de acordo com a gravidade da situação. Para empresas, em caso de reincidência, poderá acontecer a suspensão de atividades por sete dias e aplicação de multa em dobro.

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