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PREPARATIVOS

Produtores começam a agilizar o plantio do tabaco na região

Foto: Rafaelly Machado

Para os fumicultores da região, é tempo de preparar a terra para receber as mudas de tabaco e planejar os próximos passos a partir das perspectivas para a cultura. Com aumento nos preços dos insumos, a expectativa é que a área plantada permaneça nos mesmos patamares do ano passado ou apresente alguma redução.

O produtor Giovane Weber, também colunista da Gazeta do Sul, explica que há variações nos valores dos insumos de empresa para empresa. “Tudo subiu, algumas coisas nem tanto, outras bem mais. Não tem como fugir disso, em todas as áreas houve aumento, não só no tabaco. Porém varia, há uma diferença entre empresas”, comenta o agricultor, que vai plantar 50 mil pés em Cerro Alegre Alto, e os pais mais 25 mil, totalizando 75 mil pés na propriedade de Santa Cruz do Sul.

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Já o agricultor Lauro dos Santos Pereira, que cultiva tabaco em João Maura, Rio Pardo, conta que no último ano plantou 140 mil pés de tabaco e, neste ano, reduziu para 99 mil. “Vou diminuir um bocado porque a mão de obra está cara. Na parte dos insumos, teve empresa que manteve o preço e outras não. Hoje não temos praticamente ninguém para nos auxiliar na redução dos insumos”, reclama. Para esta safra, Pereira optou pelo plantio semi-direto, porque havia cultivado soja na terra.

No interior de Rio Pardo, Lauro Pereira vai diminuir o volume de mudas transplantadas, pois o valor da mão de obra está mais alto | Foto: Karolaine Pereira/Divulgação

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FRIO PODE ATRAPALHAR
Giovane Weber diz que planejou o início do plantio para 15 de julho. “Fizemos a primeira poda nas mudas e vamos continuar nos outros canteiros. Aí já vamos para a segunda e o ideal é três a quatro podas. Se no dia 15 a gente perceber que está muito frio ainda, a gente faz mais uma poda e retarda um pouco”, explica. De acordo com o agricultor, o intuito é concluir o plantio até o começo de agosto, se as condições climáticas permitirem.

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Já o objetivo de Lauro Pereira é iniciar o plantio daqui a dez dias. Ele acredita que depois de 75 a 80 dias será possível realizar a colheita. Contudo, o produtor não prevê prejuízo devido às baixas temperaturas. “Aqui na nossa região o frio nunca prejudicou o tabaco, já plantei dia 12 de junho e não prejudicou em nada. Fiz a terra e daqui a dez dias vou colocar as mudas.”

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