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COMBATE AO RACISMO

Projeto Plantando Livros e Colhendo Cultura na Escola premia trabalhos da região

Foto: Alencar da Rosa

Projeto Plantando Livros e Colhendo Cultura na Escola premia trabalhos da região

Bonecas, pinturas, desenhos e máscaras foram alguns dos itens expostos ao público, além de telas da artista Natasha Cremonese

Ocorreu na tarde dessa sexta-feira, 8, no auditório do Memorial da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), a premiação dos trabalhos realizados no âmbito do projeto Plantando Livros e Colhendo Cultura na Escola. O evento reuniu desenhos, esculturas, colagens, poesias e outras expressões artísticas feitas em sala de aula por alunos de escolas de 18 municípios da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (6ª CRE). Os melhores de cada categoria foram escolhidos a partir de votações virtuais.

De acordo com o responsável pela 6ª CRE, Luiz Ricardo Pinho de Moura, o projeto trabalhou com os estudantes a Educação para as Relações Étnico-Raciais (Erer). “É muito importante na luta antirracista. O racismo continua acontecendo, às vezes disfarçado e, em muitos casos, de forma evidente”, observa. Com o apoio das plataformas Árvore de Livros e Elefante Letrado, os alunos tiveram acesso a leituras focadas nessa temática e desenvolveram os trabalhos com base nas reflexões e conhecimentos adquiridos.

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Professor nas escolas José Lucchese, de Lagoa Bonita do Sul, e Padre Benjamin Copetti, em Sobradinho, Lucas Francisco Brandt destaca a importância da educação nas relações étnico-raciais e o protagonismo das crianças e adolescentes no processo. “É um tema atual e fundamental. O Brasil teve a escravidão por mais de 300 anos, então existe uma dívida histórica.” Salienta ainda a participação de diversas áreas do conhecimento, desde História até Matemática. “Foram todos os componentes curriculares atuando para possibilitar esse resultado engrandecedor.”

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Viviane: modificação na visão dos alunos | Foto Alencar da Rosa

Já a professora Viviane Borges, que leciona nas escolas Lindolfo Silva e Santo Carniel, ambas de Sobradinho, afirma que a visão dos estudantes mudou muito durante e depois do projeto. “Acredito que foi muito válido resgatar esse conhecimento sobre o povo negro, a cultura e tudo o que eles trouxeram para o Brasil.”

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Ela diz que, mesmo vindo de maneira forçada, os africanos contribuíram de maneira essencial para a formação da identidade brasileira. Alguns dos desenhos e colagens expostos serão transformados em selos postais pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

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