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TABACO

Propriedade de Oladi Schroeder, em Vale do Sol, sedia abertura oficial da colheita

Foto: Rafaelly Machado

Orgulhoso dos resultados obtidos na propriedade de 34,5 hectares, Oladi Lucio Schroeder aguarda a realização do evento

O Dia do Produtor de Tabaco (28 de outubro) marcará a retomada de uma atividade simbólica na safra do tabaco no Rio Grande do Sul. Promovida pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, com apoio do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e Prefeitura de Vale do Sol, será realizada a Abertura da Colheita do Tabaco no Rio Grande do Sul.

A propriedade escolhida para a solenidade é a de Oladi Lucio Schroeder, na localidade de Faxinal de Dentro, em Vale do Sol. Autoridades regionais e estaduais, além de representantes de órgãos governamentais e de entidades ligadas ao setor, devem acompanhar e conhecer a área na cerimônia, que começa às 14 horas.

Além da abertura, o ato contará com a assinatura do termo de cooperação técnica do Programa Milho, Feijão e Pastagens após a Colheita do Tabaco, que, no Rio Grande do Sul, é realizado em parceria com o governo gaúcho, por meio da Secretaria da Agricultura. Essa ação de diversificação, além do SindiTabaco, Afubra e secretaria, tem a participação da Emater, Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS) e Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul).

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Para o presidente da Afubra, Benício Albano Werner, a escolha por Vale do Sol tem um sentido especial. “Nasci e me criei na Linha Formosa. Trombudo, hoje município de Vale do Sol, é minha terra natal, então, pode se dizer que é um pouco de bairrismo. A escolha se deve, também, porque o produtor está muito bem localizado para acesso e com uma boa estrutura”, explica. O primeiro evento foi em Venâncio Aires, em 2017. Em 2018 ocorreu em Canguçu e em 2019, em Arroio do Tigre. A abertura foi cancelada em 2020, em razão da pandemia de Coronavírus.

Prefeito em exercício de Vale do Sol, José Valtair dos Santos destaca a honra da cidade em sediar o evento. “O retorno do tabaco para o município é bem expressivo e é uma forma de incentivar os nossos produtores. Nós sempre buscamos o diálogo com eles e estabelecemos formas de apoiar, na medida do possível. Então, vivemos agora um momento muito especial”, ressalta. A equipe da Prefeitura tem dado atenção à via e ao acesso à propriedade.

Schroeder utiliza o sistema de folha solta, em que o material colhido é posto sem amarrações nas cinco estufas da propriedade

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Uma propriedade voltada à inovação

Oladi Schroeder e a esposa Marli se orgulham dos resultados e da forma como a propriedade, que conta como 250 mil pés de tabaco plantados, é vista, ao ponto de ser selecionada para a realização do evento estadual. Pais de um casal de filhos, Inês e Dionas – ambos produtores rurais –, eles dão sequência à história da família. Há 30 anos são associados da Afubra, com suporte para a plantação de 18 hectares de tabaco. No restante da área, completando 34,5 hectares, diversificam com milho, soja e criação de gado de corte.

No espaço do tabaco, da variedade Virgínia, mantêm parte para pesquisa, o que acaba rendendo bons resultados. Enquanto a média da produtividade dos 2.556 produtores do município chega a 2.345 quilos por hectare, Oladi está se aproximando dos 3 mil quilos. E nesse ano deve manter, mesmo com o excesso de chuva, que chegou a atrasar um pouco o desenvolvimento da planta. “Agora elas conseguiram se recuperar bem e buscamos sempre inovar. O plantio é no modelo direto, com palhada, o que protege o solo e reduz a necessidade da aplicação de insumos”, destaca.

A cura também é feita de uma forma considerada diferenciada por Schroeder. Ele utiliza o sistema de folha solta, em que o material colhido é posto sem amarrações nas cinco estufas da propriedade. “Dessa forma, conseguimos diminuir a necessidade de mão de obra nesta etapa do processo”, afirma, ao ressaltar que precisa contratar dez diaristas para dar suporte à propriedade. Os equipamentos de cura funcionam de forma mista, a lenha e a eletricidade. Na parte elétrica, o custo foi minimizado com a instalação, há cinco anos, de placas fotovoltaicas para geração de energia. Parte do telhado da estrutura onde será realizada a solenidade é com esses equipamentos. “Quando coloquei, foi um investimento alto. Me disseram que eu estava louco. Até pensei que estivesse mesmo. Mas hoje vejo quase todos aderindo. Viemos na frente nisso também”, orgulha-se Oladi.

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