Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

TRIBUNA

Quem ri por último…

Quem cantar vitória em Santa Cruz antes da apuração no domingo corre risco de se frustrar. O percentual de indecisos é muito alto e as diferenças entre os candidatos que estão mais à frente não garantem nada. É, possivelmente, o pleito mais imprevisível dos últimos anos.

Estava no plano
Fato novo que agitou a reta final da campanha, o crescimento de Mathias Bertram (PTB) nas intenções de voto já era esperado por parte dos candidatos. Desde o início da disputa, a avaliação era de que o capital eleitoral histórico do PTB e a baixa rejeição de Mathias dariam a ele fôlego para ir além dos percentuais que obtinha nas primeiras pesquisas.

É muita indecisão
O volume de indecisos em Santa Cruz às vésperas da votação é espantoso. Em 2016, a pesquisa divulgada na semana da eleição indicava 10,8% de eleitores sem candidato, quase a metade do índice atual. Uma possível explicação está nas próprias pesquisas: embora sejam muitos candidatos, as taxas de rejeição são relativamente baixas, o que torna a decisão do voto mais difícil.

Publicidade

Eleito, mas…
Até agora, nenhum candidato conseguiu chegar aos 30% nas pesquisas. Isso significa que, provavelmente, o futuro prefeito será eleito com uma margem pequena de votos – ainda mais se houver uma disparada na abstenção em função da pandemia. 

Time novo
Embora o Republicanos tenha optado pela neutralidade após desembarcar da coligação de Jaqueline Marques (PSD) no último dia 6, vários postulantes a vereador já estão apoiando outros candidatos a prefeito neste apagar das luzes da campanha.

Incoerente
A maneira como boa parte dos candidatos a prefeito vem se relacionando com as pesquisas de intenção de voto é de uma incoerência sem tamanho. Se lhes favorece, o resultado é exaltado em alto e bom som. Já se os números não satisfazem, tenta-se deslegitimar a pesquisa, ainda que o método e a autoria sejam os mesmos. Desacreditar pesquisas sérias é um desserviço à democracia.

Publicidade

Quero mais
Com pouco mais de 1% nas intenções de voto, Irton Marx (Solidariedade) afirmou em entrevistas antes e após o debate de quinta-feira que pretende se lançar candidato a governador nas eleições de 2022. E foi além: segundo ele, eleger-se para o Piratini é mais fácil do que chegar ao Palacinho.

LEIA MAIS COLUNAS DE PEDRO GARCIA

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.