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PECUÁRIA

Rebanho deve ser declarado entre junho e outubro no RS

Foto: Rafaelly Machado/Banco de Imagens

Alto custo de produção e concorrência de importados são as justificativas para o ato

A Declaração Anual de Rebanho, que era feita no primeiro semestre, terá alteração de data e formato neste ano. A mudança se dá pela condição sanitária em que o Rio Grande do Sul enquadrou-se em 2021, como Estado livre da febre aftosa sem a necessidade de vacinação. O documento também será mais completo e feito totalmente de forma digital.

Fiscal estadual da Inspetoria de Defesa Agropecuária de Santa Cruz do Sul, Giovana Rosa da Costa conta que, a partir do anúncio da sanidade do rebanho gaúcho, o banco de dados agora tem de ser mais completo, dando maior dinamismo para as respostas do poder público a qualquer eventualidade. “Para atender suspeitas de aftosa, temos que saber onde é, agirmos rápido, e saber se há vizinhos com animais suscetíveis à doença”, explica.

Para essa ampliação na demanda de informações, o Estado está providenciando plataforma digital, que vai substituir as declarações em papel. O sistema ainda não está concluído, o que fez com que o prazo para o preenchimento, que costuma ser no primeiro semestre, fosse estendido. Os proprietários de animais poderão fazer a “entrega” entre 1º de junho e 31 de outubro.

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Algumas questões seguem o modelo anterior, como a necessidade de informar todos os animais de interesse do Estado, que são aqueles que representam produção, endereço atualizado e dados como telefone e contato de e-mail, caso tenha. Além disso, é importante a especificidade sobre a que fim é destinado; por exemplo, o suíno pode ser para subsistência familiar ou com intuito comercial.

Em Santa Cruz do Sul, conta Giovana, são cerca de 3,7 mil propriedades. Para todas deve existir uma declaração, que é feita sem custo e passou a ter ainda maior relevância com a definição de zona livre de febre aftosa sem vacinação. Não entregar, ela reforça, impede que seja gerada a Guia de Transporte de Animais (GTA), documento obrigatório para fazer deslocamento; ou seja, inviabiliza a comercialização de rebanho. Acrescenta-se a essa restrição, inicialmente, advertência.

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A fiscal alerta que, com a retirada da necessidade da vacinação, ampliou-se a fiscalização sobre o estado sanitário, em especial nas propriedades onde existe maior probabilidade de infecção, como naquelas que mantêm grande movimentação de entrada e saída de animais. “Dependendo da resposta sobre o rebanho, se não estiver de acordo com a declaração, pode inclusive ser encaminhado para o abate”, salienta Giovana.

A Inspetoria de Defesa Agropecuária de Santa Cruz do Sul atende na Avenida João Pessoa, 199. O horário de funcionamento é das 8 horas ao meio-dia e das 13h30 às 17h30.

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