O ano de 2025 está chegando ao fim. Por aqui, no Portal Gaz, reportagens de grande repercussão, situações que viralizaram nas redes sociais e crimes que chocaram a população estão entre as reportagens mais lidas. Nos últimos cinco dias do ano, o Portal Gaz reconta os fatos que repercutiram e chamaram a atenção dos leitores. Um deles foi a queda de tipuanas no Centro de Santa Cruz do Sul exatamente duas semanas após o começo das intervenções do Calçadão da Marechal Floriano, na quadra entre a 28 de Setembro e a Júlio de Castilhos.
Relembre
Árvores tipuanas foram suprimidas entre os dias 11 e 17 de fevereiro, após cederem em razão do avanço das obras de revitalização do Calçadão, entre as quadras das ruas 28 de Setembro e Júlio de Castilhos. A primeira caiu no dia 11, atingindo a estrutura de uma farmácia. No dia seguinte, uma segunda árvore foi cortada por orientação da Defesa Civil, devido ao risco de novos acidentes. Já no dia 17, outras duas tipuanas também cederam e foram removidas.
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Em reunião no dia 18 de fevereiro, o prefeito Sérgio Moraes anunciou que não iria paralisar a obra de revitalização do Calçadão. Um dia antes, em 17 de fevereiro, o Ministério Público (MP), por meio do promotor Érico Barin, solicitou que a obra fosse parada, levando em consideração as recentes quedas das árvores tipuanas no trecho.
“Eu conversei com o Barin, ele me falou que está pedindo a paralisação da obra, e eu disse para ele que não ia fazer essa paralisação, pois acho que, quanto mais demorar, mais tempo vai ficar e mais tempo as árvores terão para cair. Temos que acelerar essa obra”, afirmou Moraes.
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A decisão em continuar com as obras também gerou descontentamento do ambientalista José Alberto Wenzel, coordenador do Conselho Municipal de Gestão Socioambiental (CGMS), que esteve no local para demonstrar a insatisfação em relação ao descuido com as árvores. Ele atribuiu a queda das tipuanas à obra de revitalização do Calçadão da Marechal Floriano.
A Gazeta do Sul também visitou o trecho com profissionais da área ambiental para verificar as condições das tipuanas. Os três apontaram a possibilidade de salvar as quatro árvores que cederam. E plenamente de manter todas as demais.
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Segundo o prefeito, a decisão de continuidade das obras se baseou no argumento de que a situação precisava ser resolvida em favor da comunidade. Sérgio também revelou que encontrou problemas sérios nas raízes das árvores tipuanas devido às podas realizadas em setembro de 2024.
Os incidentes geraram grande repercussão e discussões na comunidade e entre as autoridades locais sobre o destino do “túnel verde”, a segurança das árvores antigas e os impactos das obras em suas raízes.
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