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OPINIÃO

Romar Beling: “Atenção aos rumos do tabaco”

Foto: Giovane Weber

Este final de semana marca a chegada ao segundo semestre. É como se, a partir de agora, ingressássemos na contagem regressiva que nos conduzirá para a reta final de 2023, trazendo consigo todos os compromissos e planos ainda fixados no calendário, individual ou coletivo, para o período. E, como se tem visto em realidade regional, ainda que recém-entrados no inverno, a oscilação da temperatura, com dias já muito assemelhados à primavera, provoca antecipação em muitas tarefas relacionadas ao agronegócio.

Em toda a área central gaúcha, o plantio do tabaco está a pleno vapor, e isso significa que o ciclo da cultura vai sendo igualmente antecipado. É uma estratégia adotada por muitas famílias para que a colheita possa ocorrer antes da chegada dos dias de calor intenso do verão, além de tudo marcado pela falta de chuva nos últimos anos.

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E é mesmo a lavoura de tabaco que dita o ritmo e os rumos do agro em toda a região. Isso pode ser medido pelos dados apresentados no Guia Socioeconômico do Vale do Rio Pardo e do Centro-Serra, que a Gazeta apresentou aos leitores nessa sexta-feira, 30, encartado tanto na Gazeta do Sul quanto na Gazeta da Serra. Em praticamente todos os 28 municípios que compõem as duas regiões, as folhas do tabaco asseguram uma das principais fontes de receita, tanto para o erário quanto para as finanças da população. Por isso, o que envolve essa atividade, com perspectivas a curto, médio e longo prazos, interessa a toda a comunidade, pois afeta diretamente a socioeconomia.

Num olhar para desafios e potencialidades da cadeia produtiva do tabaco, a Gazeta do Sul conversou ao longo da semana com um dos principais líderes do ambiente industrial e de governança do setor, o gerente-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Giuseppe Lobo. A partir de Brasília, onde fica a sede da entidade, ele acompanha atentamente o debate na esfera pública acerca do que pode afetar os mercados do produto brasileiro, ou, ao contrário, o que pode contribuir para o fortalecimento desse segmento.

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Um dos temas centrais na conversa com Lobo foram as tratativas já existentes em torno da 10ª Conferência das Partes (COP 10) da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco, implementada em nível de Organização Mundial da Saúde (OMS), e que acontecerá em novembro, no Panamá. Lobo tem acompanhado reuniões em Brasília e em outras cidades pelo País. No Estado, audiências públicas da Subcomissão em Defesa do Setor do Tabaco e Acompanhamento da COP 10 estão programadas para dez cidades (a próxima ocorre no dia 13 de julho, uma quinta-feira, em Candelária). Todas elas a Gazeta do Sul igualmente cobrirá, a fim de compartilhar os posicionamentos com leitores e ouvintes. Boa leitura, e bom final de semana!

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