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Saiba como funciona o acolhimento de animais nos abrigos de Santa Cruz

Foto: Rodrigo Assmann

Paula Cunha destaca a importância de atender os pets resgatados durante a enchente

O Centro de Eventos localizado no Parque da Oktoberfest foi transformado em abrigo de animais resgatados pelas equipes de voluntários desde a última quarta-feira, 1º. Até o momento, 308 animais passaram pelo local. 

Conforme a secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Simone Schneider, o trabalho iniciou-se já na terça-feira passada, quando a enchente começou a se agravar no município. À medida que as pessoas foram abrigadas nos pavilhões, os pets já eram recebidos pela equipe.

Segundo ela, até essa quarta-feira, 1º, havia 281 cães e 25 gatos. “Mas já abrigamos outros animais, como coelho, calopsita, porquinho-da-índia, hamster e outras diversas situações”, revela.

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Ao serem abrigados em espaços individuais ou compartilhados, os pets são microchipados e recebem vacinas e vermífugos. Eles também têm à disposição ração, água e cobertores. Os que chegam com tutores são cadastrados e ficam no local até as famílias poderem retornar para suas casas.

Alguns dos animais que não possuem donos estão sendo abrigados no antigo canil e posteriormente serão colocados para adoção. O Centro de Bem-Estar Animal está com a capacidade máxima. A secretária disse ainda que as equipes não estão recolhendo mais animais, já que a estrutura foi montada para a situação de emergência vivida na semana passada. 

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Interessados em ajudar podem se cadastrar

O trabalho dos voluntários está sendo fundamental, observa a secretária. Ela ressalta que, no momento, a necessidade é por pessoas que possam cuidar da higienização dos espaços e também oferecer suporte à noite. Quem tem interesse em ajudar deve ir até o local e se cadastrar. A partir daí, os voluntários serão divididos por tarefas e turnos diários em que poderão estar disponíveis no espaço.

A advogada Paula Cunha, de 30 anos, está atuando como voluntária desde a última quarta-feira, 1. “Foi um dos piores cenários que já vi na minha vida, mas o trabalho da equipe foi rápido e sensacional”, conta. Ela lembra que a estrutura para os animais foi levantada em uma noite, e o suporte não para desde que o primeiro cão foi albergado no espaço. 

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Segundo Paula, as atividades são divididas entre os voluntários e os cães já têm rotina de passeio e alimentação. A função é realizada por turnos, de manhã e de tarde somente 20 pessoas devem estar no local. Já à noite, o número baixa para 10.

Ao falar sobre o motivo de sua atuação, Paula diz que é por amor aos animais. Atuante em ONGs, ela fala sobre sua paixão pelos pets, afirmando que eles também precisam de atenção. Apesar de alguns animais ainda estarem assustados e ariscos, Paula garante que eles recebem todo o acolhimento necessário.

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Doações

O local ainda recebe doações para os animais. A necessidade é de ração, pois os mantimentos também são enviados para municípios vizinhos e doados aos tutores que estão retornando para suas casas com seus pets. “Hoje [quarta-feira, 8] recebemos uma remessa de quase uma tonelada, intermediada pelo Grupo do Bem”, frisou Simone Schneider. 

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