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Santa Cruz lidera geração de vagas no Rio Grande do Sul

Foto: Alencar da Rosa/Banco de Imagens

Tabaco mostra a força na geração de empregos nos números do Rio Grande do Sul

Santa Cruz do Sul repete o bom desempenho percebido no primeiro trimestre de cada ano, quando o assunto é geração de oportunidades de trabalho, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números de fevereiro mostram, no entanto, que 2024 está com melhores resultados, sobretudo quando é avaliada a indústria da transformação do tabaco. No total, foram criados 4.265 empregos formais no município, liderando o ranking estadual.

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Cesar Cechinato, reforça que o tabaco registrou ampliação de 1.460 para 4.242 postos de trabalho, de janeiro a fevereiro. “Isso é devido ao forte incremento do processamento da safra. Os demais setores da indústria apresentaram um comportamento condizente com suas sazonalidades típicas”, acrescenta.

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Além da indústria, os santa-cruzenses tiveram bom desempenho na área de serviços, com a soma de 416 novas oportunidades, somando-se janeiro e fevereiro, o que acompanhou a trajetória nacional. O que diferencia o município do Estado, no entanto, é a agropecuária. Enquanto Santa Cruz fechou 51 vagas, o Rio Grande do Sul ampliou em 4,28%, representando 4.653 assinaturas de carteira de trabalho.

O setor de serviços também foi o responsável pelo bom desempenho de outros municípios, como Gramado Xavier, que teve como saldo positivo 47 contratações, 44 delas no segmento. Em Pantano Grande, a indústria tem sido responsável pela manutenção da elevação dos resultados. O acumulado do ano é 92, com 58 somente em fevereiro.

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Está no tabaco, também, o bom desempenho de Venâncio Aires. O município aparece em quinta posição no Rio Grande do Sul, atrás de Santa Cruz do Sul, Vacaria, Caxias do Sul e Porto Alegre. Em fevereiro, foram 1.595 postos formais.

O presidente da Fundação Gaúcha de Trabalho e Ação Social (FGTAS), José Scorsatto, repetiu a avaliação que apresentou ao analisar os números de janeiro. Segundo ele, o Estado está vivendo condições de pleno emprego, sobretudo pela questão sazonal, como as safras de frutas, grãos e tabaco. Ressalta, porém, a importância da qualificação para assegurar esse bom desempenho.

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Cechinato acrescenta que a Secretaria tem recebido retorno de muitos segmentos, que não conseguem preencher as vagas devido à baixa qualificação dos candidatos. “Estruturamos através do convênio RS Qualificação, com contrapartida financeira do município, uma equipe transversal na sua divulgação e gestão, incluindo Desenvolvimento Econômico, Social, Educação, FGTAS/Sine. Há ótimos cursos, com 245 vagas, gratuitos e com o padrão de qualidade Senai e Senac, destinados a desempregados ou subempregados de 16 anos para cima”, explica.

As inscrições poderão ser feitas no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) instalado no Ginásio Poliesportivo. O secretário enfatiza que os cursos vão se desenvolver de abril até o final do ano. O foco é para candidatos a vagas na indústria, comércio e serviços.

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O melhor ano para o Rio Grande do Sul

O Estado registrou estoque de 2.816.291 postos de trabalho em fevereiro de 2024, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Trata-se do número de pessoas que atuam de maneira formal e representa o maior número desde 2020, quando foi instituído o novo Caged. Fevereiro também foi bem positivo para o Rio Grande do Sul, de forma isolada.

O saldo foi de 25.452, puxado pela indústria, depois a agropecuária. No primeiro, o setor do tabaco representou cerca de 20% das vagas abertas em solo gaúcho. Foram 5.698. Aproxima-se da metade do que todo o restante do setor industrial gerou. José Scorsatto explica tratar-se de um indicativo da retomada do crescimento da indústria, que poderia estar sendo motivada pelo reaquecimento da economia, a redução da taxa Selic, a projeção positiva para o segmento e a estabilização do dólar. A ampliação de mercados, como o indiano, é outro bom sinal. “Os economistas dizem ser a próxima China”, justifica.

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Ele lamenta a falta de reação, no Estado, de setores como comércio e serviços. O primeiro teve fechamento de 774 postos, enquanto no restante do País liderou a geração de vagas, com 193.127 das mais de 3 milhões de oportunidades abertas.

Sobre a proposta do governo federal para diminuir os juros da dívida do Estado, garantindo aplicação de recursos nos cursos técnico-profissionalizantes, Scorsatto vê com bons olhos, pois isso pode significar a melhora na qualificação do pessoal, representando melhores desempenhos.

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