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RANKING DE DESENVOLVIMENTO

Santa Cruz mantém 5º lugar entre os maiores municípios no Idese em 2019

Foto: Rafaelly Machado

Santa Cruz do Sul manteve a quinta posição entre os maiores municípios do Rio Grande do Sul no ranking do Índice de Desenvolvimento Socieconômico (Idese) de 2019. O município registrou bons desempenhos nas três dimensões avaliadas no estudo – renda, educação e saúde –, mas o histórico mostra que a pontuação vem se mantendo estagnada ao longo da última década.

Calculado pelo Departamento de Economia e Estatística, o Idese é inspirado no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da Organização das Nações Unidas (ONU). A intenção é obter um retrato realista das condições de vida em cada localidade, o que nem sempre é possível por meio do PIB, que considera apenas as riquezas geradas e que em muitos casos não são apropriadas na mesma proporção pela população. “Se não houver índices de saúde e educação compatíveis com a renda gerada, indica que a concentração é grande e não está se convertendo efetivamente em bem-estar e potencial de desenvolvimento futuro”, observou o analista pesquisador do DEE, Tomás Pinheiro Fiori.

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No caso de Santa Cruz, o índice geral obtido em 2019 foi de 0,816, o que a coloca, conforme Fiori, em um patamar de alto desenvolvimento. O município mantém a quinta colocação entre as cidades com mais de 100 mil habitantes desde 2018. Entre 2014 e 2017, ficou em terceiro. Já se considerados todos os 497 municípios do Estado, ficou em 74º.
A melhor pontuação foi obtida na dimensão renda, na qual ficou em segundo entre os maiores municípios, só atrás de Porto Alegre. Segundo Fiori, o desempenho foi puxado pelo elevado PIB per capita – embora os números indiquem uma apropriação da renda aquém da geração, o que reflete o peso na economia local de empresas multinacionais.

Já na dimensão educação, o município também alcançou o segundo lugar, atrás de Erechim, mas a pontuação ficou abaixo de 0,800, assim como todas as demais maiores localidades. Pesaram contra a taxa de matrícula no Ensino Médio e uma disparidade nos indicadores entre os níveis de qualidade de ensino no 4º e 5º ano em comparação ao 8º e 9º ano do Ensino Fundamental. Na dimensão saúde, o município ficou em décimo, e o pior indicador diz respeito aos óbitos por causas evitáveis.

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Segundo o analista, apesar de ter um bom desempenho historicamente, Santa Cruz não vem registrando avanços significativos desde 2014, quando a pontuação geral obtida foi de 0,820. “O patamar não mudou muito nos últimos anos. Seria importante analisar onde haveria espaço para o município evoluir”, comentou. Fiori alertou ainda que os números refletem o quadro anterior à pandemia, que teve impactos profundos sobre todos os setores analisados.

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